Em entrevista à edição de abril da Revista Placar, Bruno, ex-goleiro do Flamengo condenado a 22 anos e três meses de prisão, revelou que pediu a Adriano Imperador que não o visitasse, para que sua ida à cadeia não causasse problemas à já conturbada imagem do hoje atacante do Atlético-PR.

“O Adriano quis vir me visitar. Mas eu mandei recado para ele não vir. As pessoas poderiam distorcer a situação. Já me visitaram o Rodrigo Calaça, bom goleiro, o Gladstone, com quem joguei no Cruzeiro, e o Irineu, que jogou comigo no Flamengo. Trouxeram só palavras de incentivo”, comentou.

Os dois jogaram juntos no rubro-negro carioca entre 2009 e 2010, sendo que neste último ano enfrentaram juntos uma polêmica. Ambos estavam em um baile funk no Complexo do Alemão quando foram surpreendidos pela então noiva do Imperador, a personal trainer Joana Carvalho. Irada ao ver o noivo no local, chegou a jogar pedras no carro do jogador e de alguns de seus colegas, causando vários danos. Após discussão entre o casal, a briga culminou no fim do relacionamento.

Bruno reafirmou que pretende voltar a jogar, dizendo que “acredita num milagre de Deus”.

“Eu sei que a minha volta ao futebol não vai ser fácil. Vou sofrer a pressão e o julgamento das arquibancadas. Mas eu vou superar. Temos o exemplo do Edmundo, que já foi chamado de assassino pelos torcedores. Eu também fui chamado de assassino. Em um dos meus últimos jogos, contra o Botafogo, a torcida deles me xingou no Engenhão, me chamou de assassino de bebê”, ressentiu-se.

O goleiro assinou recentemente contrato de cinco anos com o Montes Claros, time da segunda divisão mineira, mas não sabe quando e se poderá jogar.


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Goleiro Bruno revela que negou visita de Adriano na cadeia para evitar polêmica

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