Em entrevista ao site da Fifa, Gilberto Silva declarou que fica chateado por ser mais valorizado no exterior do que no Brasil. “Quando me cobram, lembro muito do começo da minha carreira, quando cheguei à Seleção e todos duvidavam muito da contribuição que eu seria capaz de dar à equipe. Vejo isso como mais um fator de motivação, embora claro que às vezes ainda fico chateado, ainda mais quando se trata do meu país – quando lá fora sou super-respeitado e as pessoas valorizam o que eu faço”, disse.
Com lugar garantido na seleção de Dunga, o volante acredita que sua posição de liderança dentro do grupo se deu de forma natural. “Os que chegam agora na Seleção já têm a tendência de se espelhar em quem já conhece melhor o ambiente, como eu, o Lúcio ou o Kaká, por exemplo. É uma grande responsabilidade, sem dúvida, mas uma responsabilidade boa; uma que é bom saber que temos.”
Indagado sobre os craques que voltaram ao Brasil, ele considerou a possibilidade, desde que seja ao final de seu contrato com o Panatinaikos: “tenho um ano e meio de contrato, mas quem sabe depois? Sempre tive um carinho muito grande pelo Atlético e sempre acompanhei a equipe daqui”.