Se você acha que gambiarra é coisa de brasileiro, você está completamente enganado. Sempre que surge uma dificuldade, a criatividade do pessoal entra em cena e as soluções mais bizarras (e engraçadas) acontecem. Foi o que aconteceu com o pessoal do The Strongest, da Bolívia.
A lambança aconteceu no jogo contra a Universidad Pando, da primeira divisão boliviana. Quando os gênios entraram em campo, perceberam que o uniforme dos dois times era praticamente idêntico. E aí que entra a trapalhada do roupeiro: ele esqueceu de levar o uniforme reserva, praticamente impossibilitando a partida de acontecer.
O espírito da gambiarra, porém, falou mais alto. Como eles resolveram todo esse bololô? Simplesmente pegaram a camisa de viagem – aquela que os jogadores tão usando quando dão entrevista em aeroporto – e fizeram os números com uma canetinha. O resultado ficou bem zoado, mas era o dava pra fazer.
No es el número.. es el escudo, la historia y los jugadores q defienden eso. Vamos tigre!! @ClubStrongest pic.twitter.com/CwayMl4BcR
— Pablo Escobar (@Pescobar10) 23 novembro 2014
O jogador Pablo Escobar, que passou pelo Santo André e pela Ponte Preta, postou a foto acima tentando diminuir a bizarrice da camisa pintada com canetinha. “Não é o número… é o escudo , a história e os jogadores que defendem isso. Vamos tigre!!”, escreveu o camisa 10 do time boliviano.
Caso brasileiro
Um fato muito parecido ocorreu no Brasil, porém na segunda divisão do Rio Grande do Sul. No jogo entre Rio Grande e Guarany de Camaquã ocorreu a mesma coisa: o uniforme dos dois times era da mesma cor, e o roupeiro não levou o segundo uniforme da equipe de Camaquã, que era a visitante. Como o regulamento manda que a equipe visitante troque o uniforme, eles tiveram que se virar com os coletes que normalmente são usados pelos reservas. Só que eles foram mais malandros que o pessoal do The Strongest e, em vez de pintar os números de canetinha, eles cortaram a parte de trás do colete.
O migué pode não ser exclusividade nossa, mas a gente é rei nessa arte.