O diretor-executivo do Milan, Adriano Galliani, admitiu que o retorno de Kaká “é difícil”, mas prometeu “seguir tentando”. “É uma negociação difícil, mas seguiremos tentando. Há muito mais elementos tornando-a impossível do que real, mas, como em qualquer amor, tudo pode ser uma surpresa. Já veremos”, explicou Galliani.
Apesar de ter prometido fazer o possível para que Kaká retorne ao Milan, clube que o meia, atualmente no Real Madrid, defendeu entre 2003 e 2009, Galliani aconselhou os torcedores “rossoneri” a não terem “ilusões”.
Desde 2009, o número 22 não voltou a ser usado por nenhum jogador no Milan e, segundo a imprensa italiana, esta camisa segue guardada em um armário à espera de Kaká.
O diário esportivo “La Gazzetta dello Sport” informa nesta sexta-feira que houve uma reunião ontem entre o agente FIFA por parte do Milan, Ernesto Bronzetti, e o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez.
Nesse encontro, Bronzetti ficou sabendo que a negociação será “bastante complicada”, sobretudo por questões financeiras.
O Milan quer Kaká por empréstimo – gratuito – e propõe assumir metade dos vencimentos do meia brasileiro.
A situação pode ser definida em 8 de agosto, quando Galliani se encontrará com Pérez em Nova York por ocasião do amistoso entre Real Madrid e Milan.
A volta de Kaká ao Milan também seria uma forma de acalmar a torcida, bastante impaciente após as saídas de Ibrahimovic e Thiago Silva para o Paris Saint-Germain.