O clássico paulista entre Portuguesa e Corinthians, marcado para o dia 29 deste mês e válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, será disputado em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Os dirigentes da Lusa, mandante do duelo, acertaram os últimos detalhes com empresários locais na noite da última quarta-feira (04), antes da vitória por 2 a 1, contra o Bahia, no Estádio do Canindé.
A partida acontecerá no Estádio Pedro Pedrossian, popularmente conhecido como Morenão (foto abaixo). Com capacidade para receber até 25 mil torcedores, a expectativa dos empresários que negociaram com a Portuguesa é de casa cheia. A CBF, assim como as federações de futebol do Mato Grosso e de São Paulo já confirmaram o duelo no local.
Com o acerto, a rubro-verde irá desembolsar R$ 600 mil, que serão pagos em três parcelas de R$ 200 mil. Além disso, todas as despesas com viagem, hospedagem e alimentação estão inclusos no pacote.
O valor acordado é, por exemplo, dezessete vezes maior do que os R$ 34.170,00 arrecadados na partida contra a Ponte Preta, no Canindé, nessa quarta-feira (4). Os preços dos ingressos para o clássico contra o Timão ainda não foram definidos, mas provavelmente serão inflacionados pelos organizadores, assim como o do alvinegro contra o Vasco que, em Brasília, chegaram a custar de R$ 160 (arquibancada superior) a R$ 200 (arquibancada inferior).
Tentativas frustradas
Não é a primeira vez que a Portuguesa tenta negociar a venda de um mando de campo na atual edição do Campeonato Brasileiro. O duelo contra o Cruzeiro, na 6ª rodada da competição, que terminou empatado em 1 a 1 no Canindé, no dia 6 de julho, estava praticamente certo para acontecer no Estádio Nacional Mané Garrincha, na capital federal. Porém, problemas com logística, e também variações nos valores, impediram o acerto.
Outro confronto que aconteceria longe do Canindé seria o clássico contra o São Paulo. Disputado no 11 de agosto, o duelo vencido pela Portuguesa por 2 a 1 era pra ser disputado no Ninho de Pássaros, na China. Com o tricolor em excursão pela Europa e Ásia, a possibilidade de venda de mando só não foi concretizada por conta de um não acerto com a TV Globo, que detém os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.