Artilheiro isolado do Campeonato Espanhol com dez gols e um dos destaques do Atlético de Madri, o atacante Diego Costa é o jogador do momento na Espanha. Futuro jogador da seleção comandada por Vicente del Bosque, o brasileiro disse na noite da última terça-feira (08), em entrevista à rádio Cadena Ser, que comemoraria sem problema nenhum caso marcasse um gol contra o Brasil, no estádio do Maracanã, em uma possível final da Copa do Mundo.
“Por que não?”, questionou o atacante, que deu risada logo após responder a questão feita pelo apresentador do programa El Larguero, da emissora espanhola.
Além de falar sobre a polêmica envolvendo sua escolha pela Fúria, Diego contou um pouco de sua vida pessoal e de seus ídolos no futebol. Fã de Ronaldo, o atacante disse preferir Cristiano Ronaldo a Messi e, mesmo tendo rejeitao a Seleção Brasileira, acha que Pelé foi melhor que Maradona.
Famoso por sua raça e o estilo brigador dentro de campo, Diego Costa negou no programa ser violento ou mesmo um jogador valente para com seus adversários, além de revelar um lado tímido.
“De mau não tenho nada. Sou mais suave que pão. Muitas vezes os adversários, pelo meu caráter, tentam me provocar, mas se estou lutando e brigando no limite, eles se esquentam muito mais do que eu. Sou tímido. Gosto de jogar, mas fora de campo sou muito tímido”, afirmou o atacante do Atlético de Madri.
Com fala humilde, o jogador usa um discurso cauteloso para falar sobre seu possível futuro na linha ofensiva da na seleção espanhola. “Uma pessoa não pode mudar o grupo. A seleção é uma família, são campeões e se algum dia for chamado, não vou mudar nada. Quero que as pessoas estejam de acordo com minha chegada. Não gosto de criar problemas com nada”, disse.
Por fim, o artilheiro do Campeonato Espanhol revelou como foi o contato feito por Vicente del Bosque para tê-lo com a Fúria. “Para tomar uma decisão como essa, deve-se ter a certeza de que vão contar com você. A Espanha é a melhor do mundo e tem muitos campeões lá. Ele não me prometeu nada e não nos comprometemos com nada, nenhum dos dois. Falamos dos temas burocráticos que ainda estão pendentes”, finalizou.
