A crise no Fluminense se agrava a cada dia. Além da saída de Muricy Ramalho, comandante do título brasileiro de 2010, a demora na contratação de um novo treinador e as péssimas campanhas no Campeonato Carioca e na Taça Libertadores, o clube ainda pode perder seu principal parceiro, a Unimed.

Essa hipótese já havia sido cogitada antes das eleições do final do ano passado, mas agora está cada vez mais forte, já que a empresa, cada vez mais, se sente “abandonada” pela nova diretoria, mesmo após 12 anos de parceria e milhões (quiçá bilhões) de reais investidos.

Internamente, a Unimed já discute a não renovação do contrato de parceria, que termina em 31 de dezembro ao ponto de estudos estarem em curso para avaliar eventuais custos de recisão contratual com atletas vinculados a empresa, como Deco e Conca, por exemplo. Fora isso, sócios da empresa também questionam os investimentos realizados. Isso, aliado a atitudes como o desligamento de Alcides Antunes, braço-direito de Celso Barros, dono da Unimed, minaram a relação.

“A parceria está sempre sendo reavaliada. O contrato é por prazo definido, no caso do atual até o fim de 2011, e tanto o Fluminense quanto a Unimed, faltando 30 dias para o fim do compromisso, podem fazer a denúncia do contrato, ou seja, optar por não renová-lo. Mas nesse momento não existe nada nesse sentido”, desconversa Barros.


int(1)

Fluminense e Unimed podem se separar no fim do ano