<br>Com as duas melhores campanhas do Mundial, Brasil e Pôlonia fazem a final do torneio. Nas semi-finais, os brasileiros derrotaram Sérvia e Montenegro por 3 a 1. Já os poloneses, invictos no torneio, despacharam a forte Bulgária também por 3 sets a 1. É a 20ª final que a equipe brasileira faz em 21 torneios disputados.

O Brasil entra com Gustavo, Giba, Dante, Ricardinho, André Nascimento e André Heller. O time polonês, do técnico argentino Raul Losano, é o mesmo da semi-final contra os búlgaros.

O time brasileiro começa arrasador: Giba, Dante e André Nascimento viram todas as bolas, a defesa puxada pelos Andrés está impecável e, logo de cara, os brasileiros abrem 13 a 4.

Ricardinho mostra porque é considerado o melhor levantador da atualidade, e dá bolas açucaradas para Giba, Gustavo e cia. deitarem e rolarem. O 1º set termina em 25 a 12 para o Brasil, o melhor desempenho da seleção em um set até aqui.

A Polônia volta para o 2º set sem seu líbero, que sentiu o tornozelo (torcido nas semi-finais). A Polônia entra disposta a se recuperar na partida, e, mais consistente, abre 7 a 4. O Brasil reage e o jogo fica parelho, é um ponto pra cada lado. Gustavo faz bela partida e comanda a seleção, que empata o jogo em 15 a 15. O jogo é lá e cá: 16 a 16, 17 a 17… 22 a 22. No finzinho, o time de Bernardinho mostra que nas horas decisivas não tem pra ninguém, e em bolas de Dante e André Nascimento fecha o 2º set em 25 a 22, para o delírio da pequena e barulhenta torcida brasileira que compareceu em Tóquio.

O 3º set começa eletrizante. Incentivados a todo momento por Bernardinho, que esbraveja da lateral da quadra, o Brasil abre 12 a 8. O meio de rede André Heller e o ponta Dante são os destaques do set. Os poloneses, nervosos, erram bolas simples e deixam o Brasil disparar: 18 a 10. O técnico polonês pede tempo. O time de vermelho volta melhor, mas não resiste ao bombardeio verde-amarelo, que bate na bola sem dó e fecha o set em 25 a 18.

3 sets a 0, Brasil bicampeão mundial! O técnico Bernardinho dedica o título à sua mulher e ex-levantadora Fernanda Venturini, Ricardinho enaltece a força do grupo e o vôlei brasileiro toma o lugar do futebol como o esporte onde somos intransponíveis.


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Final do Mundial: BrasilxPolônia, acompanhe!

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