O Estádio da Luz, em Lisboa, será palco de uma final entre o time com o melhor ataque da Liga dos Campeões da Europa, o Real Madrid, e o que possui a defesa menos vazada, o Atlético de Madrid, em um dia em que o português Cristiano Ronaldo tentará ampliar ainda mais sua marca de artilheiro.

Em 12 jogos disputados, o time treinado pelo italiano Carlo Ancelotti anotou 37 gols, ostentando a impressionante média de 3,08 por partida. A equipe do argentino Diego Simeone, por sua vez, balançou as redes em 25 oportunidades, tendo média de 2,08.

Um dos segredos do Real para ter tamanho poderio ofensivo é a capacidade de arriscar. O time é o segundo que mais chutou a gol: 187 vezes – só atrás do Bayern de Munique, com 230 finalizações. O aproveitamento é muito bom, já que 115 destes chutes foram em direção à meta.

O Atlético, por sua vez, bateu “apenas” 166 vezes contra o gol, e em 98 vezes atingiu a meta. Das finalizações dadas, 75 foram de fora da área, contra 70 do Real.

Lá atrás, os Colchoneros vêm mostrando solidez, afinal, sofreram apenas seis gols em 12 jogos. Nesta edição da competição, jamais a equipe que conta com o zagueiro Miranda e o lateral esquerdo Filipe Luís saiu de campo tendo sido vazada mais de duas vezes.

Os Blancos sofreram nove gols na competição, cinco deles na primeira fase. Contra o Bayern de Munique, nas semifinais do torneio, a defesa da equipe saiu zerada, vencendo o jogo de ida por 1 a 0, e a volta, em plena Allianz Arena, por 4 a 0.

Na artilharia entre os jogadores, o grande destaque é Cristiano Ronaldo. O português marcou 16 vezes e quebrou o recorde absoluto da competição, superando o brasileiro naturalizado italiano José Altafini, o Mazzola, e o argentino Lionel Messi, que fizeram 14 gols em 1962/1963 e 2011/2012, respectivamente.

A marca do craque é impressionante: balança a rede uma vez a cada 54 minutos. CR7 finalizou 64 vezes na competição, 43 acertando a meta e quatro vezes a trave. Além disso, o artilheiro deu quatro assistências.

No Atlético, o jogador que mais marcou foi o brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa, com oito gols. O jogador, que é dúvida para a partida, também está atrás do sueco Zlatan Ibrahimovic, do Paris Saint-Germain, que marcou 10 vezes.

Esta será a primeira final da história da Liga dos Campeões entre duas equipes da mesma cidade e a quinta com dois representantes do mesmo país, situação que o Real viveu em 2000, quando bateu o Valencia na decisão por 3 a 0, em Paris.


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Final da Liga dos Campeões opõe melhor ataque contra melhor defesa

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