A Fifa iniciará em março uma série de coletas de exames de sangue e urina dos jogadores, com intuito de elaborar os perfis biológicos que serão usados nos exames antidoping, informou neste sábado (15) o diretor médico da entidade, Jiri Dvorak.

“Simplesmente vamos aparecer e não vamos avisar antes para ser surpresa. As equipes precisam passar suas localizações para a gente e a partir disso vamos definir onde vamos”, explicou, o representante da Fifa em entrevista coletiva concedida em São Paulo.

As equipes médicas da entidade começarão a realizar as coletas a partir de 1º de março deste ano, e seguirão este trabalho até 11 de junho, dois antes do início da Copa do Mundo, sem qualquer tipo de aviso prévio aos jogadores.

Dvorak disse ainda que a Fifa tem esperança, além da “firme intenção” de que o Brasil seja o quinto Mundial consecutivo sem casos de doping, lembrando que o último aconteceu na Copa de 1994, com o argentino Diego Armando Maradona.

Segundo explicou o diretor médico, as amostras de sangue e urina serão enviadas para Lausanne, na Suíça, onde serão elaborados os perfis biológicos de cada um deles. Os dados servem para comparação com as coletas que serão feitas durante a competição.

Na entrevista coletiva, Dvorak ainda falou sobre algumas polêmicas envolvendo o Mundial no Brasil, como a que diz respeito as críticas de alguns técnicos por causa do calor e da umidade em Manaus.

“Nunca houve uma reclamação formal sobre o calor por parte dos atletas. Mas posso afirmar que a Fifa está tranquila em relação a Manaus. Nas Olímpiadas de Beijing houve jogos com temperatura mais elevadas e não tivemos problemas”, afirmou.

O ministro da saúde, Arthur Chiorio também participou da coletiva, garantindo que haverá reforço nas equipes médicas nas 12 cidades-sedes de 10 mil profissionais da área.


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Fifa iniciará frente antidoping com realização de coleta de amostras em março