A Comissão Médica da Fifa anunciou hoje que fará, de 22 março até o final da Copa do Mundo, pelo menos 575 exames antidoping em jogadores que estarão na África do Sul.

“Faremos exames antidoping de surpresa tanto nos países de origem dos jogadores como após sua chegada à África do Sul”, assegurou em coletiva de imprensa Jiri Dvorak, chefe médico da Fifa.

A ideia é que pelo menos oito jogadores de cada seleção escolhidos ao acaso passem por análises de sangue e urina, e que pelo menos dois de cada equipe façam o mesmo ao fim de cada partida, sejam amistosa ou oficial.

Segundo Dvorak, cada teste custa entre US$ 300 e 400. Um laboratório de Bloemfontein, cidade a cerca de 400 quilômetros de Johanesburgo, será responsável por analisar as mostras coletadas.

A Comissão Médica da Fifa recebeu dos 32 médicos das seleções classificadas a assinatura de um memorando em que se comprometem a lutar contra o doping.

“Vamos aplicar uma estratégia muito estrita de luta contra o doping, tanto dentro como fora da competição, e o faremos de acordo com o código da AMA”, assinalou Dvorak, reiterando a tolerância zero da Fifa ao uso de substâncias proibidas.

Na história das Copas, apenas três jogadores foram pegos no exame antidoping: o haitiano Jean Joseph (Alemanha 1974), o escocês Willie Johnston (Argentina 1978) e o argentino Diego Maradona (Estados Unidos 1994).


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Fifa fará pelo menos 575 exames antidoping até fim da Copa

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