Lydia Nsekera, natural de Burundi, na África, foi eleita
nessa sexta-feira (31) a primeira mulher a fazer parte do Comitê Executivo da
Fifa, em evento realizado nas Ilhas Maurício, também no continente africano.
A dirigente já fazia parte do órgão há um ano, e foi eleita
com 95 votos para um mandato de quatro anos.
“Vou inspirar mulheres a acreditar que elas podem liderar,
farei com que elas deixem suas filhas jogar futebol, porque é uma escola da
vida. Vou apoiar as mulheres no quadro de associados (da Fifa)”, disse a executiva, que já foi presidente da confederação de futebol de seu país.
Outras duas mulheres também são “sangue novo” na federação
que controla o futebol mundial. A australiana Moya Dodd e a turco-caiquense
Sonia Bien-Aimé participarão do mesmo Comitê no ano que vem, como convidadas. Ambas concorriam à vaga de Nsekera, mas perderam na votação.
A reunião serviu também para o presidente da instituição,
Joseph Blatter, divulgar novas políticas, como a reformulação do Comitê de
Ética, as adoções de um novo Código de Ética e de um Código de Conduta, e que
um Congresso será criado para definir as próximas sedes das Copas do Mundo,
entre outras reformas.