Fernando Torres, atacante do Chelsea, retornou à seleção espanhola após 11 meses de ausência, citado por Vicente del Bosque para o amistoso perante a Bolívia, e com a esperança de estar na lista definitiva para a Copa do Mundo por “seu ótimo rendimento” nas fases finais dos últimos grandes torneios.
Desde 30 de junho de 2013, o dia no qual a Espanha perdeu perante o Brasil a final da Copa das Confederações no Maracanã, Torres não era chamado por Del Bosque. Nesse dia, o atacante foi titular e agora volta com o único objetivo de estar na lista definitiva.
“Estou há um ano sem vir para seleção e sabia que podia acontecer qualquer coisa. Meu rendimento nas últimas fases finais foi muito bom e talvez é o que me fez estar na lista da Bolívia e me dá opções de estar no Brasil”, assegurou Torres durante sua chegada à Ciudad del Fútbol.
O atacante madrilenho não ocultou o nervosismo que viveu ontem esperando a lista de Del Bosque. “Como muitos dos meus companheiros, fiquei nervoso esperando ontem esta lista. Estou muito feliz de voltar aqui e desejando começar”.
“Sabia que podia acontecer qualquer coisa. Estou feliz de estar aqui, das palavras de Vicente falando das minhas últimas fases finais onde meu rendimento foi muito bom e o que me ajudou a estar nesta lista para a Bolívia e ter opções para estar no Brasil. Sabia que podia estar ou não, só desejava escutar meu nome na lista”, acrescentou.
Após uma temporada irregular no Chelsea, Fernando Torres reconhece que ter jogado menos minutos pode beneficiá-lo para chegar em seu melhor momento físico ao Mundial.
“Foi um ano estranho por tudo, de muita transição em meu clube. Aconteceram muitas coisas, estivemos perto de tudo, mas não conseguimos no final nenhum título. Um ano positivo em muitas coisas, mas decepcionante por não conseguir títulos. Estar aqui é um prêmio espetacular”, disse.
A Espanha viajará ao Brasil com a experiência da Copa das Confederações, que para Torres foi “um teste muito positivo”.
“A lista é para a Bolívia, portanto preciso aproveitar esta semana. É um passo grande estar aqui perto do Mundial do Brasil, mas não definitivo”, disse.