Com direito a um primeiro set atípico, em que o adversário pouco viu a cor da bola, o suíço Roger Federer derrotou neste domingo o sérvio Novak Djokovic por 2 sets a 0, com parciais de 6-0 e 7-6(7) e conquistou o título do Masters 1000 de Cincinnati pela quinta vez na carreira.
Em 1h20min de partida, Federer conquistou a 16ª vitória nos confrontos diante de ‘Djoko’, que levou a melhor em 12 jogos. Foi a primeira vez em que houve um “pneu” em um duelo entre os dois.
Com o triunfo, o suíço se igualou ao espanhol Rafael Nadal no topo da lista de títulos de Masters 1000, com 22 conquistas. Além disso, ele ficou a um troféu no circuito profissional do americano John McEnroe, que é o terceiro maior campeão de simples da história, com 77 títulos. Os dois estão atrás de Jimmy Connors (109) e Ivan Lendl (94).
Para o sérvio, foi o quarto vice-campeonato em quatro finais de Cincinnati. Antes, ele já havia caído diante do próprio Federer (2009) e do britânico Andy Murray (2008 e 2011).
A uma semana do começo do US Open, último Grand Slam do ano, Federer se colocou como principal candidato a ser campeão ao bater Djokovic, detentor do título em Nova York e que no último fim de semana venceu o Masters 1000 de Toronto.
A decisão em Cincinnati foi disputada por dois tenistas que não tiveram o serviço quebrado uma vez sequer durante todo o torneio, algo que jamais havia acontecido na Era Aberta.
O número 1 do mundo levou a melhor no primeiro set em apenas 20 minutos, com um jogo agressivo no fundo de quadra, sem dar brechas para as trocas de bola. ‘Nole’, por sua vez, estava estático, irreconhecível, sem forças para reagir até perder por 6-0.
Djokovic reagiu na segunda parcial, e não houve quebras de saque. No tie-break, Federer abriu 3 a 0, mas o segundo colocado do ranking reagiu e chegou a ter o set point. Na sequência, porém, o suíço conseguiu pontuar em seus dois saques e, com uma direita na paralela, fechou o desempate em 9 a 7.
