Flyboard
Créditos: Dilson Silva / AgNews
Não que já seja um stand-up paddle, mas o flyboard tem tudo para conquistar a galera e até superar. Se você já sonhou em voar, precisa conhecer este esporte. Criado em 2011 pelo francês Franky Zapata, famoso piloto de jet ski e empreendedor, a prática é famosa lá fora, seja nos Estados Unidos ou na Europa, e já tem seus fãs aqui no Brasil e é realmente uma experiência daquelas que você vai poder riscar da sua lista de desejos.
Qualquer um pode brincar, já que um instrutor fica no jet ski (sim, a aparelhagem toda fica ligada a ele e é imprescindível), e é possível voar até dez metros, o que é muito, muito bacana.
“O jet ski perde sua função de deslocamento e velocidade, que passa a ser transferida para a mangueira que propulsiona a bota para a direção que o praticante comandar. Ou seja, no caso de um inexperiente, a aceleração será mínima e ele irá voar baixo”, explica Thiago Caldas, da Flyboard Rio de Janeiro, empresa que ministra aulas de flyboard e até vende a aparelhagem.
Assim, conforme o instrutor vai sentindo que o aluno se sente bem no módulo, acelera mais, tirando qualquer risco de acidente (assista no vídeo acima).
“Ideal que seja praticado em locais com dois metros ou mais de profundidade, com pouca ondulação e com um raio de distância seguro entre terceiros e também de pedras e objetos que possam machucar o praticante”, lista Thiago que, ao lado de sua equipe, já ensinou mais de 300 pessoas desde o ano passado, sem nunca ter tido um acidente.
Desde o ano passado, estrelas como Leonardo DiCaprio e Vin Diesel já se aventuraram na novidade. Até o DJ/modelo brasileiro Jesus Luz já aderiu (foto abaixo) e, segundo Marcelo ‘Tchello’ Brandão, presidente da Federação dos Esportes Radicais (FER) o flyboard tem tudo para cativar cada vez mais praticantes.
“Pelo próprio apelo visual que ele tem e pelo ‘gostoso’ que é a pratica, tem se espalho pelo mundo inteiro. Hoje você procura no Facebook e em qualquer país, qualquer buraco que tenha, o pessoa já está andando de flyboard. É um esporte que definitivamente veio para ficar”, disse.
Com uma aparelhagem que custa cerca de R$ 23 mil no Brasil, está é, sem dúvidas, a principal dificuldade para quem quer sobrevoar a água em cima da prancha e se sentir ao Super-Homem misturado ao Aquaman. Para isso, você tem que ter uma conta bancária como a do Batman.
Mas as aulas, na Flyboard Rio de Janeiro, por exemplo, saem R$ 120 por 15 minutos, ou R$ 200 por 25 minutos. Veja mais informações clicando aqui.
“Mesmo assim, isso está sendo contornado porque grupos têm comprado. Um tem um jet ski, outro tem o equipamento. Racha com o amigo em dois. Mesmo porque é uma coisa que você cansa muito, é um exercício forte. É uma ‘academia’ andar de flyboard. Então, não dá pra andar por muito tempo também. Meia hora, direto, enfim, aí você reveza, troca com os amigos. Isso é o que tem ajudado na popularização”, contrapõe Tchello.
Segundo o presidente da FER, o órgão já está pensando em organizar campeonatos nacionais, além de outros de menor porte.
Novidade na área
Já ouviu falar do hoverboard? Dizem que é o sonho de todo skatista, já que ele seria um skate, sem rodas, que flutua! O flyboard meio que tomou a ideia para si, e o levou para o seu mundo.
Para explicar melhor, Tchello Brandão:
“É uma prancha, nova, com o mesmo princípio do flyboard. Você, simplesmente, tira a prancha do flyboard da ponta da mangueira e encaixa essa outra prancha. O hoverboard, ao invés de você andar de frente como no flyboard, vai andar de lado, como se você estivesse realmente em uma prancha de surfe ou de skate. Então muda a sua forma de pilotar o flyboard”, explica.
Ou seja, é um boost para quem já pirou na ideia do flyboard.
“Ele tem características diferentes, anda mais para a frente do que para cima e é um pouco mais rápido, possibilitando algumas manobras diferentes do flyboard. Também já está virando uma febre. Nem chegou ao Brasil, já que vamos receber aqui em julho, mas já tem muitos pedidos. Vai ter outra opção de prancha no flyboard”, esclarece.
Veja um pouco mais do hoverboard em ação no vídeo abaixo: