Embora a Sauber não deva apresentar qualquer novidade técnica de maior importância no Grande Prêmio da França, Felipe Massa viaja nesta quinta-feira para Magny-Cours confiante na conquista de mais um bom resultado neste domingo. O principal motivo é o excelente treino da semana passada em Jerez de la Frontera, na Espanha, onde Massa terminou com o 4º melhor tempo numa sessão de testes coletivos que contou com a participação de todas as grandes, com exceção da Ferrari.
De certa forma, o traçado de Magny-Cours tem similaridades com o de Jerez e isso pode ser um ponto a nosso favor. Não sei exatamente porque o carro foi tão bem nestes treinos. Mas o fato é que fomos rápidos em todas as condições, tanto com pneus novos como na simulação de corrida. É claro que é sempre difícil avaliar corretamente os resultados de testes porque nunca se sabe o que as outras equipes estão fazendo. Pode ser, por exemplo, que alguém estivesse andando com 80 quilos de combustível, mas sinceramente não acredito nessa hipótese. E também não se pode esquecer que nosso carro melhorou bastante desde a última vez que estivemos lá, especialmente por causa dos avanços na aerodinâmica, ressalva Massa.
A Fórmula 1 regressa à Europa depois da conturbada perna norte-americana, marcada pelos problemas envolvendo a Michelin e o conseqüente boicote ao GP dos Estados Unidos promovido pelas escuderias que correm com os pneus franceses. No Canadá, Massa havia conquistado o 4º lugar, seu ponto alto na temporada 2005, e o 10º lugar no grid de Indianápolis sugeria que suas chances seriam altas na prova.
O GP das França será também o primeiro desde que a BMW anunciou a aquisição da Sauber. Na opinião de Massa, a chegada da montadora alemã poderá representar um fator de incentivo para o corpo de técnicos da Sauber. Acredito que todo mundo vai querer mostrar trabalho e provar que merece continuar na equipe, independentemente do projeto que a BMW possa ter de reforçar algumas áreas.
