Maior contratação do Verdão desde a era Parmalat, o meia-atacante Marcinho custou R$ 6 milhões ao Palmeiras e por isso é, ao lado do experiente meia Juninho, a esperança de uma excelente campanha no campeonato Brasileiro e conquista da Taça Libertadores.

Nascido em Campinas, Marcinho, de 24 anos, destacou-se no Paulista de Jundiaí entre 2000 e 2002, sendo levado para o Corinthians, onde acredita ter sido pouco aproveitado. Em 2003, seguiu para o São Caetano e conquistou o campeonato paulista de 2004. No final de abril deste ano vestiu a camisa da seleção brasileira na despedida do atacante Romário contra a Guatemala, no Pacaembu.

Após o treino de sexta-feira (20 de maio), o meia-atacante do Palmeiras falou com exclusividade à reportagem do <b>Virgula Esporte</b> sobre suas expectiva com a camisa alviverde.

<b>Virgula Esporte:</b> O fato de ser a contração mais cara desde a era Parmalat aumenta a pressão sobre seu desempenho no Palmeiras?

<b>Marcinho:</b>"Normal. O Palmeiras procurou fazer a parte dele (alta oferta) e naquilo que o São Caetano quis eles acabaram aceitando. A responsabilidade é grande mas existe em qualquer profissão".

<b>VE:</b> E a pressão de estar em um clube de grande torcida?

<b>M:</b>"A cobrança é maior. Exigem muito mais, mas como eu disse, a cobrança existe em toda profissão".

<b>VE:</b> Como foi vestir a camisa da seleção e qual sua expectativa quanto a ela?

<b>M:</b> "Fiquei muito contenete. Tomara que agora no Palmeiras eu possa voltar a seleção brasileira, que isso também é um dos objetivos que eu tenho"

<b>VE:</b> No Palmeiras você terá a oportunidade de ser mais do que uma promessa e se tornar realidade no futebol?

<b>M:</b> "Não acho que eu seja uma promessa, e sim uma realidade. Promessa eu era na época do Corinthians, do São Caetano. Agora, no Palmeiras, eu sou uma realidade".

<b>VE:</b> A violência da cidade de São Paulo te preocupa, principalmete, por ser uma pessoa pública? Que cuidado especiais você toma?

"Eu gostava de usar ouro, andava de carro com a janela um pouco aberta. Hoje tomo muito cuidado, evito usar objetos chamativos e sempre fico muito atento "

<b>VE:</b> Para terminar, a torcida pressiona e cobra, mas também tem o lado do reconhecimento. Como você lida com isso?

<b>M:</b> "Sou reconhecido na rua, na verdade desde a época do São Caetano, mas hoje ainda mais. O apoio da torcida é muio importante e recebo isso com muito carinho. Espero conseguiur cada vez mais meu espaço e dar muito alegria à torcida do Palmeiras"


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Exclusivo! Marcinho: 'Não sou apenas promessa'