<p>Segundo maior artilheiro da hist&oacute;ria da Sociedade Esportiva&nbsp;Palmeiras (180 gols marcados em 324 jogos), bicampe&atilde;o brasileiro (1972 e 1973) e um dos &iacute;dolos mais queridos dos 94 anos do clube de Palestra It&aacute;lia, ao lado de Leivinha, Tupanzinho, Evair, Julinho Botelho e etc, o ex-atacante e hoje conselheiro do clube, C&eacute;sar Augusto da Silva Lemos, popularmente conhecido por C&eacute;sar Maluco, falou com exclusividade ao <strong><em>VirgulaEsporte</em></strong> sobre a elimina&ccedil;&atilde;o do Palmeiras na Copa Sul-americana, que ocorreu na noite da &uacute;ltima quarta-feira, para o Argentinos Juniors, em Buenos Aires.</p>
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<p>Para C&eacute;sar, h&aacute; o lado bom e o lado ruim de ter deixado a competi&ccedil;&atilde;o continental e retomar as aten&ccedil;&otilde;es para o Campeonato Brasileiro. &ldquo;Para n&oacute;s torcedores, que sempre gostamos de ver o time disputando t&iacute;tulos, n&atilde;o foi muito bom. Mas a partir do momento em que o Vanderlei escolheu o Brasileir&atilde;o como prioridade, o que &eacute; correto, temos que pensar s&oacute; nele, pois isso &eacute; o que importa. Resumindo, a elimina&ccedil;&atilde;o foi boa. Por&eacute;m, n&oacute;s brasileiros dever&iacute;amos dar mais aten&ccedil;&atilde;o a competi&ccedil;&otilde;es internacionais, como fazem os argentinos. Eu fiz minha estr&eacute;ia no Palmeiras jogando na Argentina em 1966, contra o River Plate. Perdemos aquele jogo por 2 a 1 e foi muito dif&iacute;cil. Eu sei o que ele passaram l&aacute;&rdquo;, afirmou.</p>
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<p><strong>Ex-jogador n&atilde;o condena decis&atilde;o de Luxemburgo ficar no Brasil</strong></p>
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Al&eacute;m da elimina&ccedil;&atilde;o nas quartas-de-final da competi&ccedil;&atilde;o, outro fato envolvendo o clube chamou a aten&ccedil;&atilde;o de todos na noite do dia 05 de novembro. A &ldquo;estr&eacute;ia&rdquo; do t&eacute;cnico Vanderlei Luxemburgo como comentarista na TV, durante o jogo do Palmeiras, o que&nbsp;gerou muitos coment&aacute;rios e uma grande repercuss&atilde;o.&nbsp;O que para o ex-jogador &eacute; tratado como &ldquo;normal&rdquo;.</p>
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&ldquo;N&atilde;o o condeno. O Luxa &eacute; meu amigo particular. Eu entendo da seguinte forma, se voc&ecirc; confia no seu assistente e nos jogadores do seu elenco, voc&ecirc; pode muito bem ficar no Brasil e fazer o que ele fez. Eu n&atilde;o sei se faria o mesmo, mas na minha &eacute;poca de treinador, se tivesse o Leivinha como meu assistente, confiaria plenamente nele para fazer este tipo de coisa&rdquo;, explicou.</p>
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<p>Questionado sobre as possibilidades do Palmeiras conquistar o seu quinto t&iacute;tulo nacional, o conselheiro foi direto e disse que o seu time do cora&ccedil;&atilde;o tem um concorrente &agrave; altura nesta reta final: o S&atilde;o Paulo.</p>
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<p>&ldquo;O Palmeiras tem muitas chances de ser camp&atilde;o. Eu acredito que o time est&aacute; no mesmo n&iacute;vel que o S&atilde;o Paulo. As duas equipes se parecem muito. O Vanderlei e o Muricy s&atilde;o muito tranq&uuml;ilos e sabem muito bem o que fazem. Eu acho que quem perder uma partida, das cinco restantes, entrega o t&iacute;tulo ao rival. O S&atilde;o Paulo tem um plantel melhor que o do Palmeiras. Por&eacute;m, &eacute; s&oacute; ver em campo que o Palmeiras tem um time mais arrumado. O Luxemburgo n&atilde;o tem 11 titulares, mas sim 24, e isso faz a diferen&ccedil;a&rdquo;.</p>
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<p><strong>Para ele, Kleber &eacute; o sucessor e novo maluco</strong></p>
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<p>Apelidado de Imperador do Parque, devido a sua for&ccedil;a e o seu faro de gols, C&eacute;sar j&aacute; escolheu o seu substituto a novo &ldquo;Maluco&rdquo; do Palestra.</p>
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<p>&ldquo;Com certeza &eacute; o Kleber. Bom, mais &eacute; maluco no sentido positivo. O estilo dele lembra muito o meu. Ele faz a diferen&ccedil;a em campo, &eacute; guerreiro, chama a torcida, joga pro time. Vejo o amor que ele tem pela camisa, o seu companheirismo, o seu respeito. O Kleber &eacute; um cara que eu admiro muito e o seu jeito de ser e a sua personalidade forte me faz lembrar o meu tempo de Palmeiras&rdquo;.</p>
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<p>Aos 63 anos de idade, C&eacute;sar Maluco relembra a sua passagem gloriosa pelo Palmeiras e evita compara&ccedil;&otilde;es com os dias de hoje. &ldquo;Na minha &eacute;poca era muito dif&iacute;cil voc&ecirc; conquistar um espa&ccedil;o em um time como o Palmeiras, tanto que eu entrei no lugar do Tup&atilde;zinho, naquele jogo contra o River, que foi o meu primeiro pelo clube, porque ele tinha se machucado. N&atilde;o tem como comparar com os dias de hoje, &eacute; claro. Como tamb&eacute;m n&atilde;o da para comparar a primeira Academia de Futebol com aquele time de 93 e 94. Cada um tem a sua &eacute;poca, mas o time de hoje &eacute; muito competitivo e eu acredito no Palmeiras&rdquo;, finalizou.<br />
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Exclusivo: 'Maluco' aprova eliminação do Palmeiras na Argentina