Pouco antes da etapa de Curitiba da Stock Car, o piloto Felipe Maluhy, integrante da Terra Avallone, concedeu uma entrevista exclusiva ao <b>Virgula Esporte</b>. Confira!
<b>Virgula Esporte: Em quais categorias você disputou até a Stock Car?</b>
<b>Felipe Maluhy:</b> Eu comecei no kart até 1997, quando fui para a F-Chevrolet. Um ano após fui para a Inglaterra e disputei a F-Audi até 2001, quando fui chamado para correr de Stock Car pela Scuderia 111.
<b>VE: Qual a diferença de guiar um Astra, seu carro no ano passado, e um Lancer, seu atual carro?</b>
<b>FM:</b> A idéia da categoria é que não haja desigualdade. Os carros foram testados para ter o mesmo desempenho aerodinâmico, já que a única diferença é a carenagem dos carros, pois os itens internos são todos iguais. Ainda andamos pouco com o Mitsubishi Lancer e não sabemos o que esperar em termos reais de desempenho, mas começamos bem na primeira corrida, estivemos no mesmo nível do Astra, e vamos esperar mais duas etapas para saber o que podemos esperar do carro. Acho que foi coincidência os Lancers terem problemas. Vamos ter uma briga boa contra os Astras.
<b>VE: Aumenta a pressão por correr na mesma equipe do Christian Fittipaldi?</b>
<b>FM:</b> Não. Para mim isso serve de estímulo. Se eu pensasse que isso seria algo contra, eu estaria me prejudicando e não aproveitaria a oportunidade que estou tendo de ser companheiro do Christian. A gente tenta se ajudar no que é cabível para cada um. Para mim é otimo ter ele na equipe.
<b>VE: Como anda a comunicação entre vocês?</b>
<b>FM:</b> Isso é o que estou mais me focando. Eu também tenho o que ajudar sobre o carro e como funciona a competição aqui no Brasil. De forma geral, eu procuro aprender muito com ele, como saber falar sobre o carro, interpretar a linguagem do carro e outros.
<b>VE: A primeira prova não foi ideal para você e sua equipe. O que vocês vão melhorar no carro para Curitiba?</b>
<b>FM:</b> Tivemos algumas infelicidades, já que a quebra faz parte da competição. Durante todos os treinos eu estive bem, entre os mais rápidos. Cheguei a ser terceiro, 0s1 atrás do primeiro colocado, mas na classificação tive problemas na minha volta rápida, meu câmbio quebrou e isso mudou meu fim de semana. O Christian também teve problemas no carro dele que não eram para ter acontecido, mas o importante é que identificamos esses erros e isso trás uma tranqüilidade para a etapa deste domingo.
<b>VE: Com a entrada de pilotos jovens, a era ‘dinossauros’ está no fim?</b>
<b>FM:</b> Não só os pilotos jovens, mas, principalmente, pelo regulamento. Os carros vem mudando todos os anos e os pilotos mais novos tem mais arrojo para o carro ser competitivo. Por enquanto, ainda está equilibrado entre o arrojo dos jovens com a experiência dos ‘dinossauros’. Tanto é que o Ingo (Hoffmann) está andando na frente.
<b>VE: Qual sua expectativa para esta temporada?</b>
<b>FM:</b> Com o problema da primeira corrida, quero me classificar sempre entre os cinco primeiros para depois pensar em título. Acho difícil o campeonato ser disputado entre dois pilotos, como foi no ano passado (Giuliano Losacco e Cacá Bueno, campeão e vice respectivamente). Acredito que nesta temporada muitos pilotos estarão nesta briga. Quero aproveitar e convidar todos para acompanhar a corrida de Curitiba que vai prometer.