A polêmica estátua do cantor Michael Jackson colocada na fachada no estádio Craven Cottage, do Fulham, da Inglaterra, que ficou presente no local entre 2011 e 2013, a pedido do empresário egípcio Mohamed Al Fayde, antigo dono do clube e amigo do astro pop, virou um objeto de disputa curioso nos últimos dias. Antigo treinador da equipe londrina, Martin Jol trabalhou no clube no mesmo período em que a peça ficou exposta e ofereceu 20 mil libras (R$ 74 mil) para incluir a peça em sua coleção de obras de arte.

Apesar do esforço financeiro, o treinador, que foi demitido do Fulham no fim do ano passado, acabou não conseguindo adquirir a estátua de Michael Jackson, que foi doada pelo milionário Al Fayde para um museu de futebol localizado na cidade de Manchester.

Além da investida de Jol, o empresário egípcio recebeu outras ofertas, mas o Museu Nacional de Futebol convenceu Al Fayed, que tinha vendido do Fulham, pedindo o objeto ‘emprestado’ e ficando com a peça em definitivo.

“O Museu Nacional de Futebol é uma instituição esplêndida. A estátua significa muito para mim, mas, refletindo, decidi que deveria ir para um lugar onde poderia ser apreciada pelo maior número de pessoas para sempre. Acho que Michael teria aprovado a escolha. Como o futebol, ele entreteve o mundo”, justificou Fayed, que viu o novo dono do Fulham se desfazendo da homenagem, o que o fez deixar o objeto em seu quintal.

Feliz com o destino final do objeto, o museu de Manchester  se manifestou sobre a estátua de Michael Jackson através de um porta-voz, que admitiu tratar-se de um item polêmico.

“A história por trás da estátua e sua relação com o Fulham é instigante. Estamos muito agradecidos ao senhora Al Fayed por ter oferecido a doação deste importante item”,disse.


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Ex-técnico do Fulham oferece R$ 74 mil por estátua de Michael Jackson, mas objeto é doado

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