O Tribunal de Apelação de Nápoles reduziu nesta quarta-feira em 12 meses a condenação do ex-diretor executivo da Juventus, Antonio Giraudo, por sua participação no ‘Calciopoli’, escândalo de corrupção que explodiu em 2006, rebaixou a equipe de Turim e o deixou preso por um ano e oito meses.
Giraudo foi condenado por formação de quadrilha e fraude esportiva, de acordo com os meios de imprensa italianos, que informaram que o Tribunal decidiu pela redução da pena para o ex-dirigente da Juventus.
Giraudo, que escolheu ser processado no chamado “julgamento rápido”, havia sido condenado em primeira instância no dia 14 de dezembro de 2009, com uma pena de três anos de reclusão.
Também nesta quarta foi absolvido o ex-presidente da Associação Italiana de Árbitros (AIA), Tullio Lanese, inicialmente condenado a dois anos de prisão. Além dele, foram absolvidos os ex-árbitros Paolo Dondarini e Tiziano Peri, condenados em primeira instância a dois anos e dois anos e quatro meses de prisão, respectivamente.
No dia 20 de janeiro de 2009, começou em Nápoles o processo penal do ‘Calciopoli’, com 26 pessoas acusadas, entre elas o ex-diretor geral da Juventus, Luciano Moggi, que não quis escolher o julgamento rápido. O início do julgamento de apelação de Moggi foi marcado para o dia 24 de maio de 2013.
O processo é encarregado de analisar as supostas irregularidades e manipulações em 15 partidas da primeira e segunda divisão italianas, incluindo um empate sem gols entre Juve e Milan, e outros jogos para favorecer diversos clubes envolvidos no ‘Calciopoli’.
Quem mais sofreu com o escândalo foi a Juventus, que foi rebaixada, perdeu dois títulos italianos e disputou a segundona da Itália na temporada 2006/2007.