O jogador camaronês Samuel Eto’o, que atua pelo clube russo Anzhi, acusou à Federação Camaronesa de Futebol (FCF) de querer o “assassinar” depois que o atacante denunciou a má gestão do futebol em seu país.

A entrevista do ex-atacante do Barcelona foi publicada neste domingo na página da internet da revista camaronesa “Je Wande”.

“Os dirigentes da FCF querem atentar contra minha vida, querem me assassinar”, disse Eto’o.
“Vivo agora com um grupo de policiais e um deles dorme diante da minha porta. Não faço isso por esnobismo mas pela minha segurança”, declarou.

“Hoje em dia não coloco as camisas da seleção que a federação me dá, peço diretamente da empresa Puma. Não como com meus companheiros da seleção para evitar que coloquem veneno na comida”, acrescentou Eto’o, que classificou os dirigentes do futebol camaronês de “incompetentes” e “corruptos” e pediu que eles renunciassem.

A seleção camaronesa está fora pela segunda vez consecutiva da Copa da África de Nações, cuja final será disputada hoje entre Nigéria e Burkina Fasso.

Eto’o, que está na África do Sul para assistir a final, negou-se a jogar na última partida de Camarões, na derrota de 1 a 0 para a Tanzânia.


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Eto'o acusa Federação Camaronesa de querer o assassinar

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