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Para o Brasil se encaixar em todas as exigências da FIFA, os estádios brasileiros devem ser demolidos. A conclusão foi feita pela Faculdade de Arquitetura e Ubanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), em estudo realizado para tese de doutorado.

Segundo a pesquisa, defendida pelo arquiteto Carlos de la Corte, nenhum estádio brasileiro está pronto para receber a Copa do Mundo, que será realizada no país em 2014. A tese defende que a demolição é o único caminho para os estádios nacionais. De la Corte visitou seis das principais arenas nacionais: Morumbi, Pacaembu, Mineirão, Maracanã, Arena da Baixada e Engenhão.

De acordo com o estudo, as reformas não resolveriam os problemas, já que seriam econimicamente inviáveis. "Nenhum dos estádios estudados tem condição de ser rentável, uma vez que o futebol não é capaz de isoladamente sustentar as finanças de uma arena moderna", diz o texto, de mais de mil páginas.

A construção de novos estádios, a partir do zero, seria a melhor solução para os problemas encontrados durante o estudo. "Se faz necessária a demolição completa de arquibancadas, saídas, rampas, coberturas, acessos e remodelação completa de seus projetos", continua o texto.

A pesquisa aponta o Maracanã, no Rio de Janeiro, como o melhor estádio do país. O "Maior do Mundo" atenderia a 51% das exigências feitas pela FIFA. O pior ranqueado é o Pacaembu, em São Paulo, com 35%. Além de visitar os estádios citados, o arquiteto também foi conhecer mais de cinquenta estádios no exterior.

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Estudo diz que solução para estádios do Brasil é demolição