Há muito tempo, os corintianos esperavam por esse dia. Desde o gol de Danilo contra o Santos há duas semanas, os torcedores do time paulista ansiavam pelo momento do apito final no Pacaembu com o Corinthians como campeão da Libertadores pela primeira vez da sua história de 102 anos.
E foi do jeito que os corintianos estão acostumados. Após um primeiro tempo de incertezas e muito pouco futebol, o Corinthians veio com tudo na etapa final e faturou o título.
Em um time formado por 11 jogadores sem nenhum prevalecer sobre os demais como grande destaque, a equipe de Tite faturou o título sul-americano com a vitória sobre o Boca Juniors por 2 a 0, dois tentos de Emerson, o artilheiro corintiano na Libertadores.
A tensão prevaleceu desde o começo do duelo no Pacaembu. Além de troca de farpas dentro de campo, que resultaram em cartões amarelo para Mouche e Chicão com menos de dez minutos, os times erravam passes e criavam pouco.
Com 32 minutos, o primeiro lance relevante para um goleiro no jogo. Orion deixou o gramado para a entrada de Sosa Silva, arqueiro do Peñarol na final contra o Santos em 2011.
Aos 39 minutos, o meia Alex testou o novo goleiro do Boca Juniors. De fora da área, o jogador bateu forte, mas o arqueiro mostrou segurança e fez a defesa sem dar rebote.
Na segunda etapa, o Boca tentou esfriar o jogo, mas não adiantou. Com nove minutos, a estrela de Emerson brilhou. O atacante recebeu passe dentro da área e bateu na saída de Sosa levando os torcerdores à loucura no estádio.
Depois do tento, os argentinos sentiram a pressão da torcida e ficaram assustados. Do outro lado, os brasileiros dominavam a posse de bola.
Aos 26 minutos, o Boca Juniors assustou. Após cruzamento de Riquelme, Erviti cabeceou para o gol, mas Cassio fez a defesa com firmeza.
No lance seguinte, a estrela do Sheik brilhou mais uma vez. Emerson aproveitou passe errado de Schiavi, arrancou deixando o adversário para trás e bateu na saída de Sosa.
