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Continuando a série de Esportes que estarão presentes no Pan, o <b>Virgula Esporte</b> falará sobre o <b>Boxe Olímpico</b>. Você deve se perguntar. Boxe? Mas eu conheço as regras do nobre esporte! No entanto, no Boxe Olímpico, as regras são um pouco diferentes das regras do Boxe Profissional, lembrando que, nos Jogos, o Boxe só é praticado por homens. Confira aí!

<b>O que precisa</b>?

Para disputar o boxe, não é necessário nada mais que luvas, pintadas de azul e vermelho, uma para cada lutador, de 284 gramas, com demarcações em branco na parte superior da mão, proteção de cabeça, da mesma cor da luva e do córner onde é atendido nos intervalos, um juiz no tablado, e cinco de fora, dois lutadores e um ringue revistido com feltro, borracha ou outro material compatível, com o mínimo 1,3 e o máximo de 1,9 centímetros de altura (onde é estendida a lona), com 6,1 metros quadrados cercado por cordas. Boxe!

<b>Objetivo</b>

Derrubar o adversário, por meio do nocaute, ou acumular o maior número de pontos possíveis.

<b>Regras</b>

Até aqui, tirando as demarcações nas luvas e o protetor de cabeça, não há diferenças entre o boxe profissional. Você deve estar se perguntado, mas e aí? Cadê a diferença? Calma, elas estão na regras. Lá vão.

Diferentemente do boxe profissional em que a luta costuma ter 12 rounds, no boxe olímpico tem no máximo quatro rounds, com dois minutos cada e um minuto de intervalo entre eles. Os lutadores, amadores, têm que ter entre 17 e 34 anos de idade.

Os pontos são marcados pelos cinco árbitros que ficam de fora do ringue. Para que seja válido um ponto, o lutador tem que acertar o adversário com a parte branca de sua luva em partes permitidas do corpo do rival, que são o rosto e os lados da cabeça, à frente e os lados do torso. Soco no braço, por exemplo, não conta pontos. Para que eles sejam validados, pelo menos três dos cinco árbitros tem que apertar, ao mesmo tempo, um botão que fica em aparelhos que estão em suas mãos. Os aparelhos tem dois botões, cada um representando um lutador. Caso o lutador “um” acerte um golpe no lutador “dois”, o árbitro tem que apertar o botão correspondente ao lutador “um”, e vice-versa.

Ao final da luta, que tiver mais pontos vence. Caso haja empate, os juízes se reúnem e decidem qual dos dois lutadores foi mais combativo, considerando-o vencedor.

É considerada queda, quando um lutador tocar a lona com qualquer parte do corpo, que não os pés. Se o lutador cair fora do ringue ou segurar nas cordas, também se caracteriza a queda. Quando ocorre a queda, o árbitro, que acompanha a luta de dentro do ringue, abre contagem de dez segundos. Assim, igualmente ao boxe profissional, o lutador tem que ficar em pé até oito segundos. Após isso, o juiz considera se o combatente tem ou não condições de seguir lutando. Se ele não levantar, será considerado nocaute. Em ambos os casos, o nocauteador vence a luta. Se o lutador for nocauteado no 1°, 2° ou 3° round, a contagem é aberta mesmo após o término do round. O combatente só é salvo pelo gongo, caso esteja no 4° set.

Se o juiz achar que um lutador está muito judiado ou a comissão técnica do combatente jogar a toalha no ringue, a luta também é encerrada.

Existem ainda as regras de pena contra os lutadores, que são divididas em três casos: aviso, a advertência e, em casos extremos, a desqualificação. Dois avisos viram uma advertência, e três advertências valem uma desqualificação. Algumas das faltas que levam às penas são o golpe abaixo da cintura, o agarramento, dar soco com a mão aberta, dar soco na nuca, entre outras. Há também o caso de um lutador fazer uma luta muito passiva. Nesses casos, ele também pode ser penalizado.

<b>Tradição no Esporte</b>

Rússia, Cazaquistão, EUA, Tailândia, Egito, Bielorússia, Grã-Bretanha e, especialmente, Cuba, são os mais tradicionais no esporte. Cuba deve abocanhar boa parte dos ouros no Pan. Os EUA devem conseguir algumas. O Brasil briga para levar medalhas, mas dificilmente elas serão de ouro.

<b> O Brasil nos Jogos</b>

A Confederação Brasileira de Boxe selecionou os classificados para o Pan. Eles foram selecionados de acordo com o desempenho no Torneio das Estrelas e na Copa Nacional Éder Jofre. O status de titular e reserva podem ser alterados.

Até 48 kg: Paulo Carvalho (titular) e Julião Neto (reserva)
Até 51 kg: Robenilson Vieira (titular) e Giliard Paulino (reserva)
Até 54 kg: Helder Oliveira (titular) e James Dean Pereira (reserva)
Até 57 kg: Davi Souza (titular) e Dídimo Nascimento (reserva)
Até 60 kg: Everton Lopes (titular) e Jackson Durães (reserva)
Até 64 kg: Myke Carvalho (titular) Jean Pierre Abreu (reserva)
Até 69 kg: Pedro Lima (titular) e Yamaguchi Falcão (reserva)
Até 75 kg: Glaucelio Abreu (titular) Elber Passos (reserva)
Até 81 kg: Washington Silva (titular) Robson Fonseca (reserva)
Até 91 kg: Rafael Lima (titular) Cássio Humberto (reserva)
Mais de 91 kg: Rogério Nogueira (titular) Gidelson Oliveira (reserva)

<b>Conheça também…

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Esqueça o Rocky Balboa! Conheça o Boxe Olímpico!

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