Com status de única candidata com duas cidades, Pernambuco utilizará como mote para receber o Mundial de 2014 sua localização geográfica, além de um grande aporte financeiro para reformar a infra-estrutura da região entre Recife e Olinda. Durante a visita dos responsáveis da Fifa, as cidades se gabaram de serem os municípios mais próximos da Europa.

 

"Nós estamos mais perto dos países europeus do que as cidades do Sudeste. Aqui em Recife, se alguém de Portugal quiser vir, vai sair às 7h de lá e chegar às 10h daqui, devido ao fuso-horário. O torcedor pode vir, tomar um banho de mar, ver o jogo e voltar para casa", afirmou Carlos Alberto Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

 

No entanto, o estado não pretende focar sua campanha apenas em sua localização geográfica. Como uma das armas para “seduzir” a Fifa, Pernambuco mostrou a preocupação social e ambiental que terá em seus planos.

 

"Algumas candidatas apresentaram projetos para reforma nos estádios ou, no máximo, construção de um novo. A nossa proposta é diferente. Trata-se de um planejamento que não está restrito apenas ao campo de futebol, fato que foi bastante elogiado desde o momento em que apresentamos o projeto pela primeira vez", disse Zeca Brandão, secretário-executivo de Planejamento e Gestão de Pernambuco.

 

Apesar de ter como ponto forte, a maior quantidade de investidores por ter duas cidades distintas em seu projeto, a preocupação dos pernambucanos é a pouca influência política do estado na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

 

Estádio

 

Em uma das possíveis obras mais “curiosas” da Copa do Mundo no Brasil, a Arena Recife Olinda ficará na primeira cidade, mas a segunda auxiliará nos demais preparativos. Isso mesmo, com o aporte de R$ 1,6 bilhão, os responsáveis pelo projeto pernambucano querem uma obra na divisa dos municípios.

 

Seguindo a linha multiuso dos estádios com eventos todos os dias da semana, a arena será administrada pelo governo pernambucano, pois todos os grandes times do estado já possuem gramados próprios. No entanto, o dinheiro para a construção do campo virá de investimentos privados, a empresa responsável ainda não foi definida.

 

Com o prazo estipulado para a obra se encerrar até no máximo 2013, a maior preocupação dos organizadores é o início da construção do zero. Em contrapartida sem possuir um time por trás, o estado não terá problema de calendário para iniciar o projeto.

 

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Especial Cidades da Copa: com Recife e Olinda, Pernambuco aposta em 'sede dupla'

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