O técnico da seleção uruguaia, Óscar Tabárez, afirmou neste sábado em São Paulo que a Espanha, primeira adversária da ‘Celeste’ na Copa das Confederações de 2013, será a equipe a ser batida no torneio.
“É o adversário mais difícil de toda a Copa, de todos os participantes, é um orgulho, e por isso uma grande motivação ter a oportunidade de disputar essa primeira partida”, afirmou Tabárez em entrevista coletiva depois do sorteio das chaves da competição, realizado hoje no centro de convenções Anhembi.
Além do Uruguai, campeão da Copa América de 2011, o grupo B tem a campeã mundial Espanha; o Taiti, campeão da Oceania, e o representante do continente africano, que será conhecido em fevereiro após a Copa Africana de Nações.
Na entrevista coletiva na qual também estiveram o técnico espanhol, Vicente Del Bosque, e o treinador do Taiti, Eddy Etaeta, Tabárez disse que “a partida decisiva” de sua seleção será a segunda, contra o campeão africano, pois, segundo ele, deve definir a segunda colocada do grupo.
“O jogo contra Taiti, um adversário de pouca experiência e que é menos conhecido, devemos disputar com todo o respeito que ele merece”, afirmou o treinador, que reconheceu que sua equipe teve uma queda de rendimento nos últimos duelos pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014.
“Estamos em plena disputa das Eliminatórias, uma competição na qual nos complicamos, mas a esta altura estamos em melhor posição do que na anterior (para a Copa de 2010)”, ressaltou Tabárez.
Para o técnico, a atuação do Uruguai na Copa das Confederações pode ser determinante para sua continuidade como técnico.
“O que acontecer aqui nem eu nem ninguém sabe, mas vamos tentar (jogar bem). Não é fácil, mas acreditamos que podemos fazê-lo”, declarou.
O técnico do Taiti, por sua vez, comemorou estar no torneio representando uma equipe “de um país pequeno”.
“Temos a possibilidade de jogar contra o Uruguai, que foi campeão do mundo, e da Espanha, que é a atual campeã, isso é incrível e vamos fazer todo o possível para representar bem nossa região”, disse.
“É um privilégio jogar em um estádio mítico como o Maracanã contra a Espanha, que produz o melhor futebol do mundo”, acrescentou.