A contra-proposta da equipe Ferrari para reduzir os custos da F-1 não foi aceita por nenhuma das outras nove escuderias. Enquanto todos pedem a limitação do número de testes privados para 24 ao longo de todo o ano, o time italiano propôs a limitação para 30 mil km, sendo metade para desenvolver o carro e metade para trabalhos com pneus.

"Teríamos direito a 2.142 km como parceira da Michelin, enquanto a Ferrari teria os 15 mil km unicamente para si", explicou Ron Dennis, chefão da McLaren. Isso aconteceria porque a Ferari é a única grande equipe que recebe pneus Bridgestone, enquanto times como Williams, McLaren e Renault dividem as atenções dos franceses da Michelin.

Para Flávio Briatore, da Renault, as propostas são "totalmente inaceitáveis". Como o Pacto de Concórdia prevê a unanimidade de votos das equipes para alterações nas regras, parece que, em 2005, tudo vai continuar do jeito que está. E como seria isso?

"Seria muito simples. Estaríamos livres para testar quando e onde desejarmos", resumiu Jean Todt, diretor-geral da Ferrari.


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Escuderias não aceitam proposta da Ferrari

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