<p>Mesmo sem se ligar muito em futebol, a modelo Michelly Pettri, a Bandida, gosta de orgulhar-se da ascendência palmeirense e lembrar que seu avô chegou a defender o gol do time. Mas também não é daquelas apegadas a detalhes: é rápida em confessar que não conhece muito do esporte, como mostra nessa entrevista ao Virgula. E o faz rindo. Aliás, talvez seja a felicidade com a gravidez de seis meses, mas Michelly ri, simpática, quase o tempo todo. É também sorrindo que ela elogia os lutadores e sua filosofia e conta que encontra em São Paulo tudo o que quer. Inclusive tempo e espaço para suas atividades físicas.</p>
<p> </p>
<p><strong>Você pratica esportes?</strong></p>
<p><br />
No momento, com a gravidez, faço hidroginástica, que é o que eu posso fazer durante a gravidez. Mas antes eu fazia musculação, aeróbica e boxe. O boxe eu comecei em 2006, quando o Emílio Surita me convidou para participar de um quadro do Pânico na TV, lutando com a Mulher Samambaia. Mas minha preparação foi de só um mês e eu perdi a luta.</p>
<p> </p>
<p><strong>Você apanhou?</strong></p>
<p><br />
Apanhei… mas foi ótimo. Tapa de amor não dói (ri). Eu gosto bastante dela, ela de mim, então tudo bem. E aí gostei, depois da luta treinei por mais um ano e meio. Nunca tive contato com esportes de contato antes e, embora pareça violento, rola muito respeito. Você aprende a se defender e se torna, na verdade, mais comedido, porque aprende a controlar sua força.</p>
<p> </p>
<p><strong>E a prática esportiva ajuda no seu trabalho de modelo ou é uma coisa que dá para fazer apesar da outra?</strong></p>
<p>Ajuda. Não só fisicamente, porque na minha profissão eu preciso estar com o corpo em forma, passar sensualidade. Ajuda psicologicamente, descarrega nas aulas o stress de mil compromissos, eu faço a carga e o ritmo conforme o meu tempo. Quer dizer, quanto mais nervosa, mais eu faço (ri).</p>
<p> </p>
<p><strong>E tem um time de coração?</strong></p>
<p><br />
De futebol? Palmeirense roxa, todo mundo na minha família é, todo mundo apaixonado. Meu avô Enrico foi goleiro do time, quando ainda era Palestra Itália, não sei direito o ano.</p>
<p> </p>
<p><strong>Mas é daquelas torcedoras que sabe tudo do time?</strong></p>
<p><br />
Não, eu sou muito tranquila, não entendo nada de futebol. Sou capaz de confundir juiz com goleiro.</p>
<p> </p>
<p><strong>Peraí, então é capaz do seu avô ter sido juiz, não goleiro.</strong></p>
<p><br />
(Ri) Não, isso eu sei de certeza. Até porque sempre contei vantagem disso pros amigos. Mas é que eu torço sem aquela coisa chata de fanatismo, entende?</p>
<p> </p>
<p><strong>Claro. E você tem algum jogo marcante, de que sempre lembra?</strong></p>
<p><br />
Do Palmeiras, nenhum. O que eu sempre lembro foi da Seleção, na Copa de 1986, porque minha família fez uma big festa lá em casa, todo mundo foi, aquela expectativa, mas aí não sei, acho que o Brasil perdeu. Eu tinha quatro anos, não lembro direito.</p>
<p> </p>
<p><strong>Foi eliminado nos pênaltis pela França.</strong></p>
<p><br />
Isso. E aí foi frustrante, porque estava tudo pronto para a festa. Mas depois o pessoal se empolgou de novo e fizemos a festa mesmo assim.</p>
<p> </p>
<p><strong>E tem algum jogador que você admire?</strong></p>
<p><br />
No futebol, o Rogério Ceni. Embora eu não seja são-paulina, tenho que admitir isso. Aliás, acho que meu filho vai ser são-paulino, porque o pai dele é. Não sei, vamos ter que fazer uma democracia lá em casa (ri).</p>
<p> </p>
<p><strong>LEIA TAMBÉM:</strong></p>
<p><a href="http://www.virgula.me/esportev2/nota.php?nota=27167"><strong>A paixão colorada de Sérgio Moah, dos Papas da Língua</strong></a></p>
NOTÍCIA ANTERIOR:
iPhone 3G ganha bateria de emergência
PRÓXIMA NOTÍCIA:
Unifesp divulga relação candidato/vaga no vestibular