O piloto brasileiro Antonio Pizzonia, deu entrevista antes do jogo dos pilotos, em prol das crianças da AACD, e falou sobre mudanças na F-1, sobre sua carreira e sobre sua saída da Willians.

<b>Willians</b>

<b>Pizzonia:</b> Tenho que levar para frente o que aprensi, levar a esperiência. Faltou sorte para mim também. Cometi muitos erros, foi uma pena. Em cinco corridas que participei, apenas uma foi boa, mas foi muito boa. Eu esperava mais, mas realmente faltou sorte pra mim. Sofri um pouco de pressão sim e isso nunca ajuda, nunca é bom. Estaria mentindo se disser que não houve pressão. Mas os erros bobos pesaram. Não tive culpa nenhuma no GP do Brasil. Agora eles (Willians) estão procurando um piloto que pague para testar o carro. Na Fórmula 1 a gente tem que esperar qualquer coisa. Mas eu não sei quanto a equipe está pagando para isso.

<b>Nico Rosberg</b>

<b>Pizzonia:</b> Houve uma política muito grande na decisão do novo piloto por parte da BMW. E Nico Rosberg já era cotado. Já estava resolvido que eu sairia há dois meses. Eu já estava esperando, não foi uma novidade, a equipe já tinha me passado. Nico fez um bom trabalho e é uma promessa, um nome muito forte. Nos treinos da Fórmula 1 ele nunca foi bem, mas isso não quer dizer muita coisa.

<b>Mudanças na F-1</b>

<b>Pizzonia:</b> É muito difícil saber quem vai estar forte na próxima temporada. Muita coisa mudou e principalmente o carro, que está totalmente modoficado. O motor V8 irá agredir muito menos os pneus. É difícil prever quem estará bem, quem irá fazer um bom motor. Está tudo diferente. O motor, os pneus, a mentalidade dos pilotos, a teoria das provas.

<b>Carreira</b>

<b>Pizzonia:</b> Eu pretendo continuar na F-1, mas não como piloto de teste. Dez ou quinze treinos não acrescentariam muito na minha carreira. A Willians me deu liberdade para ser contratado por outras escuderias. A Honda B e a BAR me procurou. A F-1 é o meu lugar, é lá que mereço ficar. Vamos esperar até o começo dos treinos, mas tenho que decidir meu futuro o mais cedo possível.

<b>Barrichello na Ferrari</b>

<b>Pizzonia:</b> O Rubinho vai fazer um bom trabalho. A BAR é uma equipe com grande potencial. Ele será sangue novo na equipe e chega com a situação de primeiro piloto da escuderia. Nesse ano a Ferrari não teve um bom carro.


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Entrevista com Antonio Pizzonia

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