O primeiro tempo do jogo foi marcado pelo domínio da posse de bola do Barcelona, mas com o Real Madri sendo mais perigoso. Em um dos lances, o brasileiro Adriano, que joga no time catalão, salvou uma finalização de Cristiano Ronaldo em cima da linha. Lionel Messi apareceu com perigo apenas uma vez, no final do primeiro tempo, mas Casillas defendeu seu chute.

O segundo tempo manteve o mesmo ritmo. O Barça tocava mais a bola, mas o Real conseguia chegar com mais perigo. Cristiano Ronaldo acertou a trave em cobrança de falta e, quando o time da casa assustava mais, Albiol fez pênalti um infantil em David Villa e foi expulso. Messi cobrou e abriu o placar no Bernabeu.

Jogando com um a mais e com a vantagem nas mãos, o time Catalão passou a administrar a partida, chamando o Real para o jogo. O Barcelona chegou a chutar uma bola no travessão, mas foi o Real quem marcou, aos 37 minutos do segundo tempo. O árbitro marcou pênalti de Daniel Alves em Marcelo, e Cristiano Ronaldo converteu, chutando no mesmo canto que Messi.

Os últimos minutos da partida foram intensos, com o Barça atacando mais e o Real aproveitando os espaços deixados para contra-atacar. Apesar das chances criadas dos dois lados, o resultado não se alterou, mas serviu como amostra para as outras partidas decisivas que disputarão pela Liga dos Campeões e Copa do Rei.

Com o empate, o Barcelona manteve a liderança no campeonato espanhol com 85 pontos e se aproximou do título. Já o Real Madri, ficou em segundo com 77 pontos. Faltando apenas seis rodadas, é difícil que os comandados de José Mourinho consigam reverter a vantagem de 8 pontos. Restou como consolo para o time da casa, impedir que o Barcelona igualasse o tabu histórico do clássico, conseguido pelo Real de Puskas e Di Stefano na década de 1960: seis vitórias consecutivas em jogos do campeonato nacional.


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Empate no superclássico