O goleiro Marcos, do Palmeiras, continua vivendo o dilema sobre a sua aposentadoria ou não dos gramados no fim desta temporada. Nem relacionado para as últimas partidas do Verdão, o Santo de Palestra Itália já avalia a possibilidade de sequer atuar até o fim do Brasileirão.

Desgastado com as várias contusões e ainda mais abalado com as diversas polêmicas envolvendo o clube nos últimos anos, Marcos se sente cansado e faz planos para o que fará depois da aposentadoria. Em entrevista ao “Estado de S. Paulo”, o goleiro rejeitou entrar para a política palmeirense e virar presidente do clube.

“Deus me livre. Ainda mais do jeito que é a política do Palmeiras. Lá tem 15 milhões de patrões. É uma das posições mais difíceis do mundo. Às vezes é mais difícil do que ser presidente do Brasil”, comentou.

Marcos enfrenta um grande dilema. Para suportar as dores no joelho, diminuiu a carga de treinamentos. Com essa diminuição, o goleiro ganhou peso. Se tentar perder alguns quilos, o joelho voltará a doer. Neste panorama, Marcos acha difícil brigar para ser titular com Deola, que vem defendendo bem a meta palmeirense.

“Vejo o álbum de fotografia da família e percebo que nunca estou nele. Tem festa, formatura e nada…Nunca fiquei muito tempo com minha mãe. Mas depois penso que nunca mais vou entrar em campo e ouvir a torcida gritar o meu nome. Estou pensando para ver o que é melhor”, define.


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Dores no joelho fazem Marcos viver dilema sobre aposentadoria

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