O sérvio Novak Djokovic venceu nesta sexta-feira (06) o letão Ernests Gulbis por 3 sets a 1 (6-3, 6-3, 3-6 e 6-3) e, no próximo domingo (08), disputará a sua segunda final de Roland Garros – o único Grand Slam que não possui em seu histórico.
Caso vença essa final, o atual número dois do mundo igualaria a marca do britânico Fred Perry, dos americanos Don Budge e André Agassi, dos australianos Rod Laver e Roy Emerson, do suíço Roger Federer e do espanhol Rafael Nadal, tenistas que já venceram os quatro principais torneios da ATP.
Além disso, Djokovic, que já se encontra entre os tenistas que disputaram ao menos duas finais dos quatro Grand Slam, assim como Agassi, Federer, Nadal, Ivan Lendl e Ken Rosewall, poderia reconquistar o posto de número um do ranking, posição que deixou de ocupar em setembro de 2013.
Seu adversário na final sairá do duelo entre o espanhol Rafael Nadal, atual número um do mundo – posição que poderia perder em caso de eliminação -, e o britânico Andy Murray, que aparece na oitava posição do ranking.
Em quadra, apesar do forte calor na capital francesa, Djokovic não encontrou muitas dificuldades para superar o tenista letão, que, por sinal, já havia eliminado dois top 10 da competição, o tcheco Tomas Berdych e o suíço Roger Federer.
“Os dois primeiros sets foram muito bons para mim, mas, depois, ele passou a cometer menos erros e começou a ficar difícil para manter a concentração devido às condições meteorológicas”, afirmou o tenista sérvio que parecia ter dado uma pausa para respirar no terceiro set, o único que teve um panorama diferente da partida.