Apesar de ter sido poupado dos protestos pelos torcedores, que até o exaltaram, o atacante Kleber não vive em “lua de mel” com a diretoria do clube.

Pelo contrário. Após a queda na Copa Sul-Americana diante do Goiás, a relação entre as partes, definitivamente, azedou. Segundo o Globo Esporte, em uma reunião de teor exaltado, todo o elenco foi cobrado pelo presidente, Luiz Gonzaga Belluzzo, o vice, Salvador Hugo Palaia, e representantes do Conselho Gestor, que, por meio de Fábio Raiola, afirmaram que ele não poderia reclamar de salários atrasados, como foi veiculado pela Folha de S. Paulo na última sexta. O clube alega que os salários estão em dia e que há parte dos direitos de imagem a receber, mas que isso não passa de um dia de atraso.

Para ter ideia do quão tenso foi o encontro, o diretor de futebol, Wlademir Pescarmona, foi além, chamando atletas de “pipoqueiros” pelo vexame diante do Goiás, repetindo o que havia feito depois do jogo. Na saída, afirmou que os jogadores nada disseram, porque “não vão poder falar nada por um bom tempo”.

Em conversa particular com Pescarmona, Kléber teria ouvido palavras duras e, sentindo-se atacado, discutiu com o dirigente. Irritado, o cartola teria sugerido ao atleta que, se tivesse empresário e proposta, poderia sair, pois o Palmeiras não faria qualquer esforço para segurá-lo, deixando o Gladiador, que tem contrato até 2014, surpreso.

Essa informação, aliada aos desmentidos de seu empresário, que afirmou que o jogador não tem intenção de deixar o clube, gera fumaça pelos lados palmeirenses. Se isso vai virar incêndio, ainda não se sabe.


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Diretor deixa portas abertas para saída de Kleber

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