Armando Marques, diretor de arbitragens da CBF, afirmou que a culpa de Edílson Pereira de Carvalho estar apitando não é sua, mas sim de seu antecessor, Ivens Mendes, que foi deposto após pedir dinheiro para Alberto Dualib, presidente do Corinthians, e Mário Celso Petraglia, presidente de honra do Atlético-PR, para sua campanha política.
"Quando iniciei no cargo, o Edílson Pereira de Carvalho já era árbitro da Fifa, nomeado pelo Ivens Mendes. Não fui eu quem o colocou nesta condição", afirmou Marques.
Para fazer o curso de arbitragem, Edílson havia apresentado um diploma falso do 2º grau (atual Ensino Médio). O diretor afirmou ter feito sua parte e que a Federação Paulista de Futebol é a responsável pelo fato.
"Quando fiquei sabendo deste fato, consultei a federação e me disse não fizeram nada sobre isso. Chamei o Edílson e ele me disse que estava concluindo um suplentivo, então o suspendi até ele concluir o curso", contou.
Até o final do ano, o Brasil terá oito árbitros no quadro da Fifa, já que Edílson foi afastado e o mineiro Márcio Rezende de Freitas ultrapassará a idade limite (45 anos). "Perdi um árbitro por idade e outro por burrice", concluiu Marques.
