Os mais de mil quilômetros que separam as capitais de São Paulo e Rio Grande do Sul não impedem os apaixonados torcedores são-paulinos de marcar presença no primeiro jogo da final da Libertadores.
Nem mesmo a demora para definir o local da primeira partida entre Atlético-PR e São Paulo fez com que a torcida deixasse de apoiar o Tricolor em busca do terceiro título do torneio. "Sempre acompanhei todas as Libertadores. Estamos com aquele grito reprimido de ‘Tri’.A emoção é muito grande de ir à final", disse o engenheiro Nelson Amaral ao <b>Virgula Esporte</b> antes de embarcar rumo à Porto Alegre.
Prova de que a torcida são-paulina não pára de crescer são seus filhos Henrique e Guilherme, de sete e 14 anos, respectivamente."Quem me fez vir foram os dois. Hoje, eles são fanáticos e me convencem a sempre ir aos jogos", contou o engenheiro. "É uma emoção muito grande que queremos pasar de geração em geração. Meu filho me incentiva e torce mesmo. Trouxe até uma santinha na mala".
A empolgação é tanta que Amaral já pensa em visitar o outro lado do mundo."Se der tudo certo estamos pensando em fazer um pacote para o Japão", sonha em relação ao Mundial, que será disputado em dezembro.
A expectativa é que o Beira-Rio receba cerca de trinta mil torcedores na noite desta quarta-feira. Atleticanos, são-paulinos e gaúchos. Bah tchê!