A presidente Dilma Rousseff visitou nesta quinta-feira (08) as obras do estádio Arena Corinthians, de São Paulo, uma das 12 sedes do Mundial e que receberá seis partidas do torneio, entre elas a de abertura no dia 12 de junho entre as seleções do Brasil e Croácia.
Dilma, junto a outras autoridades do governo federal, regional e municipal, como o ministro de Esportes, Aldo Rebelo, percorreu as obras ainda interminadas do palco esportivo que terá sua primeira partida oficial em 18 de maio, com o jogo entre Corinthians e o Figueirense, válido pelo Campeonato Brasileiro.
No entanto, no próximo sábado (10) será realizada uma partida amistosa entre velhos ídolos do Corinthians com a presença de 20 mil pessoas.
Na partida participarão, entre outros, os ex-jogadores Roberto Rivlelino, Marcelinho Carioca, Neto, Vampeta, Luizão, Dinei, Edilson, o paraguaio Carlos Gamarra e o colombiano Freddy Rincón, além do meia Elias, que retornou à equipe mas ainda não está inscrito no torneio local.
A governante se encontrou com um grupo de operários e recebeu de parte deles um capacete dourado, além de posar para fotografias e saudar os trabalhadores.
A construtora Odebrecht, responsável pelas obras, entregou o estádio ao Corinthians em 15 de abril, apesar de não estar 100% concluído.
O recinto foi palco de um acidente em 27 de novembro, quando um guindaste que tentava colocar uma peça do teto tombou deixando dois operários mortos e atrasou a entrega do estádio, prevista inicialmente para 15 de janeiro.
Em 29 de março outro operário que trabalhava na construção do Arena Corinthians morreu após cair de uma altura de oito metros.
A visita de Dilma aconteceu no mesmo dia em que outro operário morreu eletrocutado na Arena Pantanal de Cuiabá (veja mais aqui), somando assim oito trabalhadores mortos durante as obras dos estádios que receberão o Mundial.
Antes de visitar a Arena Corinthians, Dilma recebeu vários líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que realizaram quatro manifestações diferentes de forma simultânea e ocuparam por alguns minutos as sedes de três grandes construtoras.
O movimento mantém ocupado desde a semana passada um terreno próximo ao estádio.
Dilma ainda visitará Arena da Baixada, de Curitiba, na sexta-feira (09).