O atraso para o início das obras para o novo estádio do Corinthians, em Itaquera, está virando assunto de Estado. Segundo o Estado de S. Paulo desta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff se irrittou com a situação e com o não cumprimento do prazo dado a ela para o início das obras, que era em abril.
Para completar, ela ainda ficou extremamente irritada ao saber que as providências que havia pedido em relação aos aeroportos brasleiros ainda não foram tomadas. Ontem, de acordo com o jornal, duas reuniões foram realizadas no Planalto para tratar destes assuntos e exigiu a antecipação de todas as obras de ampliação e remodelação deles para 2013, um ano antes do previsto – as prioridades serão Brasília, Guarulhos e Campinas – tudo para não abalar a imagem do Brasil, que já sofre com demanda reprimida para o tráfego aéreo.
Na primeira reunião com a presidente Dilma, que tratou de aeroportos, estavam presentes representantes dos ministérios ligados à área de infraestrutura, o novo ministro-chefe da secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, além de Luciano Coutinho, do BNDES, dentre outros. Na segunda reunião, que tratou mais especificamente da questão dos estádios, estavam presentes os ministros dos Esportes, Orlando Silva, do Turismo, Pedro Novais e das Cidades, Mário Negromonte. O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, estava nas duas.
Voltando aos estádios, o foco está em São Paulo, cidade da abertura da Copa de 2010, que está com o estádio não iniciado. Todo o problema gira em torno da ampliação do estádio que o Corinthians, incialmente, planejou para 48 mil pessoas e teve que ser alterado para 65 mil lugares. A presidente quer ficar a par da situação e pressionar por uma solução rápida.