Muitas vezes responsável por destruir a vida de pessoas e até de jogadores, o vício vem perturbando um dos maiores atletas da história do futebol inglês. Paul Gascoigne, ou Gazza como ficou conhecido nos tempos em que atuava, está com 41 anos e reconheceu, em entrevista ao jornal “The Sun”, que se voltar a beber pode acabar morrendo.

 

“A diferença desta vez é que sei o que tenho de fazer. Sei que não posso voltar a beber, porque poderia me matar”, disse Gascoigne, que na última semana viu seu filho Regan, de 12 anos, afirmar em um documentário que não tem mais como ajudar o atleta e até prefere que ele morra logo para não sofrer mais, o que não agradou o jogador.

 

“É incrível que tenham permitido que um menino de 12 anos fale em um documentário. Como pode um garoto de 12 anos entender tudo o que se passou? É uma desgraça. Não o culpo. É meu filho e sempre vou lhe querer”, afirmou o jogador.

 

Atualmente, o atleta encontra-se em uma clínica de reabilitação na Inglaterra para tratar de seus distúrbios e a dependência de álcool. Para completar, Gascoigne falou que apesar de ter tido muitas oportunidades para se recuperar, essa deverá ser a última.

 

“Esta é minha última oportunidade. Um amigo me disse que tenho mais vidas que um gato e ele está certo. Mas esta é a última”, completou o atleta, que na Copa do Mundo de 1990 protagonizou uma das cenas mais marcantes da competição.

 

Ao fazer uma falta no alemão Thomas Berthold, na semifinal da Copa, Gascoigne recebeu o cartão amarelo do juiz brasileiro José Roberto Wright e começou a chorar. O motivo das lagrimas foi que o atleta estaria fora da final caso a Inglaterra ganhasse o jogo, o que não aconteceu. A Alemanha saiu vencedora e se sagrou campeã ante a Argentina depois.


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Dependente de álcool, Paul Gascoigne acredita ter chegado à última chance de sobreviver

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