Membros da Aliança de Deficientes da África do Sul (Sa’adah) manifestaram hoje queimando rodas em frente à Federação Sul-Africana de Futebol, em Johanesburgo, em protesto contra a falta de acesso para os deficientes físicos nos estádios da Copa do Mundo.
“Queimamos rodas porque elas são nossa mobilidade, mas não podem nos levar aos estádios”, disse Ari Seirlis, membro da Sa’adah, à agência local de notícias “Sapa”.
Segundo Seirlis, a queima de rodas simbolizava a frustração dos deficientes por não poder assistir aos jogos da Copa, mas não houve pretensão de incitar a novos protestos.
“Queremos estar ali, queremos ser parte da ação, mas os estádios não estão preparados para nos acomodar”, afirmou.
Vários membros da Sa’adah protestavam no estacionamento em frente à sede da federação até a entrada, onde entregaram um memorando com reivindicações a Danny Jordaan, diretor-executivo do Comitê Organizador da Copa.
Após receber o memorando, Jordaan disse que se reuniria com o representante dos deficientes da Sa’adah no próximo dia 31 para discutir as reivindicações.