<p>“Não foi ano que eu sonhei”, assim começa a entrevista com o piloto da Renault, Nelsinho Piquet, que aconteceu em um clube de golfe em São Paulo. Pela primeira vez na temporada , o brasileiro admitiu que sua permanência na Fórmula 1 em 2009 está complicada. “Não sei o que vai acontecer. Eles vão tomar uma decisão, e óbvio que eles não vão me perguntar. Eles já podem ter tomado uma decisão, mas não falaram nada”, relatou Piquet, que confessou que os principais dirigentes da equipe querem que um piloto francês assuma um posto na equipe no ano que vem. O favorito para a vaga seria o francês Romain Grosjean que correu a GP2 nessa temporada. Devido à indefinição da equipe francesa, o piloto abriu negociações com outras equipes, como a Honda. "O paddock não é tão grande, todos se conversam. Todo mundo sabe um do outro. Não tem como esconder".</p>
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<p>O novato ainda revelou que durante o ano mudou seus objetivos no campeonato. “Comecei querendo ficar entre os seis primeiros. Mas logo no inicio percebi que não teríamos carro para isso. Vi a realidade e mudei a meta para terminar entre os dez primeiros, disse Nelsinho que ocupa a atualmente ocupa a 12ª colocação no Mundial com 19 pontos. Dois atrás de Timo Glock, da Toyota, o décimo na classificação. No entanto, ele não acha que sua permanência na categoria dependa do resultado do GP em Interlagos: "Já foram 17 etapas, não é essa que fará a diferença", destacou o piloto que também revelou não se sentir em casa em Interlagos.</p>
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<p>“Me sinto um pouco mais em casa do que no Japão, por exemplo. Mas em casa só em Silverstone. Onde moro faz um tempo. Em São Paulo, parece que estou no Japão, não conheço muito bem, preciso de um guia", encerrou.<br />
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