Nesta segunda-feira Fernando Meligeni, atual capitão do Brasil na Copa Davis, garantiu que o Brasil está pronto para voltar à elite do tênis mundial.
O confronto com a Colômbia, de 4 a 6 de março, em Bogotá, será a primeira experiência de Fininho a frente do time brasileiro.
O comandante já definiu o grupo que representará o Brasil: Ricardo Mello, Flávio Saretta, André Sá e Bruno Soares, além de um quinto integrante que ainda não foi definido. O fisioterapeuta Ricardo Takahashi e o treinador Mauro Menezes completam o grupo.
"Será um grande desafio, mais um dentro da minha carreira. Não tenho medo nem estou preocupado. Estamos prontos para começar uma nova jornada na terceira divisão. Por termos acabado de sair de um boicote — os jogadores se recusaram a jogar outras edições da Davis até que Nastás, ex-presidente da CBT, deixasse o cargo — tá todo mundo muito motivado. É uma oportunidade única, eles sabem disso", é com este otimismo que Meligeni pretende fazer da equipe da Davis seja um grupo vencedor.
A única dúvida de Meligeni é sobre o quinto integrante da equipe, mas já adianta quais serão seus critérios para a escolha. "O quinto (integrante) terá uma função muito importante dentro da equipe. Sua escolha não será baseada na questão técnica, mas sim na tática. Pegaremos alguém que tenha as mesmas características dos adversários. Outros garotos como o Júlio Silva, que estão jogando legal, terão seu espaço em outras oportunidades".
Para Meligeni, mesmo o Brasil tendo vencido os quatro confrontos anteriores contra a Colômbia, não há favorito. "No papel somos os favoritos. Não existe nenhum país na 3ª divisão que tenha um jogador nº54 do mundo como o Mello. Mas a partir da quadra não existe mais favorito. Tranquilidade na Davis não existe. Ainda mais porque a Colômbia vai jogar dentro de casa sem tanto peso. É justamente quando o atleta vira franco atirador que ele fica mais perigoso". E aproveitou para falar sobre o nosso principal tenista. "Será a estréia de Mello na Davis. É muito legal ele começar do zero, na terceira divisão. Também comecei assim, só que na segunda divisão".
Questionado pelo <b>Virgula</b>, Meligeni respondeu como será como treinador. "Vou ter que me mexer na cadeira, com o máximo de energia possível. Cobrando, mas ao mesmo tempo tentando passar essa minha ´loucura´. Estou contando as horas para esse momento (sua estréia como capitão) chegar logo".
O Brasil jogará no clube campestre El Rancho, um local com aproximadamente 20 quadras e com possibilidade de atender a um público de quase 3000 pessoas na quadra central.
A comissão toda e os atletas viajam neste sábado para a Colômbia, onde já começarão o processo de adaptação devido a altitude de Bogotá.
<a href="http://virgula.terra.com.br/esporte/phps/interna.php?id=6596" target= "_blank"><b><font color="#FFFFFF">Tomas Koch em entrevista especial para o Virgula</font></b></a>