Nesta quinta-feira (25) um dos maiores futebolistas da história, Johann Cruyff, completa 66 anos. Sem nunca abandonar o futebol de sua vida, ou de suas declarações, o holandês costuma ser simples e claro quando de perguntas da imprensa.
Atleta de personalidade forte, foi a maior voz dos direitos de imagem do jogador de futebol, quando, ainda nos anos 1970, não eram vistos, ou melhor, remunerados como atualmente.
No mês passado, o ex-camisa 14 opinou sobre o Barcelona e sua busca para ter o santista Neymar. Para ele, o time catalão “não precisa” do atacante porque “se você vê a quantidade de gols que (a equipe) está marcando, é porque já tem jogadores muitos bons em sua posição”.
Sempre simples, direto, lógico. Como é possível ver em alguns lances no vídeo abaixo:
Além de marcar época no Ajax e na seleção holandesa nos anos 1970, apelidada de Laranja Mecânica, Cruyff também passou pelos Estados Unidos depois de alguns áureos anos no Barcelona. Como técnico, dirigiu este último clube, que na ´poca contava com craques do calibre de Rijkaard, Stoichkov e Michael Laudrup, que, entre outras conquistas, foi campeão europeu pela primeira vez, em 1993, e vice em 1994.
Relembre algumas de suas famosas frases:
“É melhor perder de seu próprio ponto de vista do que do de outra pessoa.”
“Se você vê um jogador correndo, ele saiu tarde demais.”
“Você precisa chutar, senão não fará um gol.”
“Antes que eu faça um erro, eu não faço esse erro.”
“A velocidade é frequentemente confundida com o discernimento. Quando eu começo a correr antes dos restantes, pareço ser mais rápido.”
“Se eu quisesse que você entendesse, teria me explicado melhor.”
“Posso ser um novo Di Stéfano, mas não posso ser um novo Pelé. Ele é o único que ultrapassa os limites da lógica…”
