A crise financeira prossegue fazendo vítimas no esporte mundial. A próxima delas poderá ser o dono de um clube de futebol inglês. Bjorgolfur Gudmundsson, mandatário do West Ham, terá dois meses para negociar a agremiação para salvar a sua empresa Hansa, segundo um tribunal da Islândia.

 

O motivo para a situação bancarrota de Gudmundsson foi a falência do banco islandês Landsbanki, do qual possuía 41%. Estimula-se que o valor a ser pago pelo mandatário do West Ham para salvar sua empresa é de 55 milhões de euros, quase a metade do que ele gastou para comprar o clube.

 

A compra foi efetuada no ano de 2006, quando a argentino Tevez deixou o Corinthians para defender o West Ham. Para deter os direitos sobre o time, Gudmundsson pagou 95 milhões de euros, mas para vendê-lo, o empresário quer cerca de 280 milhões de euros, um valor muito elevado par a atual situação da economia mundial.

 

No entanto, Gudmundsson alega que o valor é comparado ao preço que foi vendido o Manchester City em setembro de 2008. Já com a crise, o clube que conta com Robinho no elenco foi adquirido por 258 milhões de euros. O leve aumento é justificado pelo mandatário por o time ter estádio e centro de treinamento próprio, mas os especialistas avaliam a agremiação em 140 milhões de euros.

 

Caro ou não, Gudmundsson terá de tomar uma medida de maneira rápida e até aceitar um valor abaixo do pedido, pois se não efetuar o pagamento da dívida até o dia 6 de março, data estipulada pelo tribunal, o clube perderá nove pontos na classificação da Premier League correndo risco de rebaixamento.

 

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Crise financeira ataca novamente, e West Ham tem dois meses para ser vendido

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