Corinthians divulga novas fotos do projeto para o estádio da Copa de 2014


Créditos: Coutinho, Diegues e Cordeiro/DDG

Um dia depois de o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, assinarem convênio para a realização de obras na Zona Leste que irão beneficiar o acesso ao local onde será construído o novo estádio do Corinthians, em Itaquera no valor de R$ 478,2 milhões, surge a informação de que a Prefeitura pretende pedir ao Corinthians que banque uma parte de sua contribuição na obra, que será de R$ 132,3 milhões.

Oficialmente, o investimento será para diversas obras, como a construção de vias de acesso da avenidas Jacu-Pêssego, Nova Radial e uma nova via a ser construída ao chamado Polo Institucional de Itaquera, estrutura a ser erguida no mesmo terreno do estádio com uma FATEC, um fórum, um SENAI, Centro de Convenções, Rodoviária, além de postos da Polícia Militar e Bombeiros, com previsão de entrega para junho de 2013.

A ideia da Administração Municipal é que a contrapartida que o clube deve pagar ao município por conta do impacto ambiental e de transito seja revertida em dinheiro – um expediente que tem sido muito utilizado no interior, onde há exemplos de cidades que “trocaram” áreas de mata virgem por asfalto.

Segundo a Folha de S. Paulo, o Corinthians e a Odebrecht (que não gostaram muito da ideia) pagaria o alargamento de “obras e serviços de sinalização” parte da Radial Leste, principal via de acesso à área do estádio, com extensão a ser definida a partir do RIV (Relatório de Impacto de Vizinhança) feito pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente e pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), caso seja legalmente viável.

Desta maneira, a obra que começou em R$ 400 milhões e já teve um incremento de 50%, pode bater os R$ 800 milhões. Ainda que o clube possa usar bônus fiscais da prefeitura de São Paulo, é um gasto que não estava previsto.


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Corinthians pode pagar obra na Radial Leste

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