O Comitê Oraganizador Local (COL) e a Fifa, por meio de seus principais representantes, Vitaly Mutko e Joseph Blatter, respectivamente, anunciaram neste sábado que 12 estádios de 11 cidades diferentes sediarão as partidas da Copa do Mundo de 2018.
Ao contrário do que acontecerá na Copa de 2014, em que algumas seleções terão que percorrer longas distâncias no Brasil, as sedes di Mundial na Rússia foram divididas em quatro áreas geográficas para evitar longas viagens.
As cidades escolhidas foram Moscou (Central), única cidade com dois estádios – Luzhniki e Spartak -; São Petersburgo e Kaliningrado (Norte); Nijni Novgorod, Kazan, Samara, Saransk e Volgogrado (Volga); Rostov-on-Don e Sochi (Sul), além de Ekaterimburgo.
O Comitê Executivo da Fifa aprovou as sedes em sua reunião realizada na última sexta-feira em (Suíça). O calendário de partidas, no entanto, será elaborado posteriormente.
“O anúncio das cidades-sede é o primeiro passo concreto da realização da Copa do Mundo de 2018”, afirmou Blatter. “Elas dão uma contribuição decisiva para o sucesso do maior evento esportivo do mundo. Esperamos contar com uma parceria produtiva no caminho rumo à primeira Copa no Leste Europeu”, acrescentou.
O presidente da Fifa também elogiou a rapidez dos trabalhos de preparação para que o país receba o Mundial desde que foi escolhido para sediar o evento.
“Estamos muito satisfeitos com o ritmo do COL 2018 desde o primeiro dia, quando, em dezembro de 2010, ele recebeu o direito de sediar o evento. As realizações do COL demonstram o seu interesse e empenho”, enalteceu.
Mutko, que além de presidente do comitê é ministro de Esporte russo, lembrou que a escolha é apenas o primeiro passo dos preparativos e explicou porque as 11 cidades foram as selecionadas.
“Acho que todas elas representam a diversidade cultural e a rica história de nossa nação. Além disso, seus fortes vínculos com a tradição futebolística russa permitirão que a Copa Mundial deixe um sólido legado sustentável em todas elas”, declarou.
Além de Mutko e Blatter, o sorteio teve a presença de algumas ilustres personalidades, como o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, o treinador da seleção russa, o italiano Fabio Capello, e o ex-lateral-esquerdo Roberto Carlos, que atualmente é dirigente do Anzhi.
