Com o fechamento do Beira-Rio até agosto de 2013 para o avanço das obras visando a Copa do Mundo de 2014, o Internacional ficará “sem casa” durante oito meses e já confirmou que mandará algumas partidas no primeiro semestre do ano que vem em Caxias do Sul e Erechim, no interior do Rio Grande do Sul.
A falta de um estádio para o Colorado jogar em Porto Alegre fez surgir boatos de que o time usaria o Olímpico, do Grêmio – que está se mudando para uma nova arena – até a implosão do local, prevista para a segunda metade do próximo ano.
Como a posse do Olímpico passará para a construtora OAS, responsável pelas obras da Arena do Grêmio, a diretoria tricolor não teria como impedir que o rival utilizasse sua antiga casa. No entanto, a medida foi rechaçada categoricamente pelo diretor superintendente da OAS Arenas, Carlos Eduardo Paes Barreto.
“Não há essa possibilidade, nós não vamos alugar para nenhum outro time”, garantiu.
Por outro lado, o acordo entre o Grêmio e a OAS prevê que a equipe poderá continuar usando seu antigo estádio até março de 2013 para fazer a transição completa.
“Nosso contrato com a OAS prevê que temos até o dia 30 de março para trocar de casa. E aí acontecerá a implosão, que já está em fase de estudos. Temos até o dia 30 de março para fazermos alguns ajustes na Arena e concluir a implantação da estrutura do Grêmio no local, e após isso o terreno ficará à disposição da OAS. A partir de abril, teremos a obrigação de jogar apenas na Arena”, explicou o presidente da Grêmio Empreendimentos, comissão especial criada para assuntos da obra, Eduardo Antonini.
A Arena do Grêmio será inaugurada neste sábado (8), e Antonini não economizou nas promessas, dizendo que o evento de inauguração será histórico. A primeira partida do estádio será entre o Tricolor e o Hamburgo, uma reedição da Copa Intercontinental de 1983, disputada no Japão e vencida por 2 a 1 pelos gaúchos na prorrogação.
“A festa (deste sábado) terá dois grandes momentos. Nós vamos ter um espetáculo nos moldes de abertura e encerramento de Olimpíadas, algo nessa magnitude e que provavelmente a gente nunca viu no Brasil. Deve ter duração de uma hora. Depois haverá a desmontagem dessa estrutura para o jogo contra o Hamburgo. Nós escolhemos o Hamburgo porque foi o adversário do Grêmio no jogo mais importante de sua história, no Japão”, declarou.