Um consórcio árabe composto por investidores milionários do Qatar e dos Emirados Árabes Unidos está há quatro meses trabalhando em um acordo para fechar com o Arsenal. O intuito é fazer uma proposta ao acionista majoritário do clube londrino, o americano Stan Kroenke nas próximas semanas. O valor gira em torno dos R$ 3,8 bilhões, segundo matéria do site do jornal The Sun desse sábado (02).

Se Kroenke aceitar vender sua participação, que corresponde 66,64%, será feita outra proposta, só que ao segundo maior investidor dos Gunners, Alisher Usmanov, que detém 29,11%.

O grupo quer controle total do clube, mas acredita ser possível trabalhar ao lado de Usmanov, caso ele recuse.

O planejamento inclui sanar as dívidas do Arsenal que estão na casa dos R$ 644 milhões, além de colocar a Liga dos Campeões como principal objetivo, repensar a permanência de Arsène Wenger e frear o êxodo de craques que o Arsenal não consegue manter, como Alex Song, Cesc Fàbregas e Robin Van Persie.

“São investidores sérios com dinheiro de verdade. Não estão brincando. Kroenke precisa perceber que é hora de sair”, relatou uma fonte.

Com investimentos bilionários vindos de fora da Inglaterra no Chelsea e no Manchester City, além do próprio Manchester United, o Arsenal luta para sair da sombra destes clubes e pena na atual Premier League, não conseguindo se manter entre os primeiros e vendo a classificação para a próxima Liga dos Campeões seriamente ameaçada com o bom momento do Tottenham Hotspur.

Hoje, o Arsenal foi derrotado pelos Spurs, seu maior rival de Londres, por 2 a 1, e está na quinta colocação, cinco pontos atrás do Chelsea (4º), sete do Tottenham (3º), nove do City (2º) e incríveis 24 pontos atrás do United, o líder.

 

 


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Consórcio árabe arma plano de compra para oferecer aos acionistas majoritários do Arsenal