O Comitê Organizador Local (LOC) do Mundial da África do Sul assegura que “não há problemas de segurança” no torneio e se nega a “entrar em um debate público sobre o assunto”, apesar das dezenas de roubos registrados diariamente.
No incidente de repercussão mais recente, a vítima foi o ex-jogador argentino Gabriel Batistuta, que teve furtado alguns pertences de seu quarto do hotel Michelangelo, onde também está hospedado o presidente da Fifa, Joseph Blatter.
“Em nossa agenda não há problemas de segurança. A Polícia está a cargo da segurança do torneio e fazemos todo o necessário para preservá-la, mas não vamos entrar em um debate público sobre esse tema”, ressaltou o porta-voz do Comitê Organizador, Rich Mkhondo.
“Temos de organizar um torneio de categoria mundial e agradecemos o esforço da Polícia, que zela pela segurança de todos”, acrescentou.
Mkhondo parabenizou o bom ambiente no Mundial. “Ontem mesmo havia 82 mil espectadores na partida entre Argentina e Coreia do Sul e nenhum incidente foi registrado. “Nós sul-africanos somos bons anfitriões e nos deixamos contagiar pelo entusiasmo dos demais torcedores”.
A este respeito, destacou “a diversidade cultural, as novas formas de manifestação, as novas fantasias que surgem no Mundial, como as usadas pelos grupos de mexicanos, holandeses e de outros países”. “É o ambiente que os sul-africanos gostam muito”, afirmou.