A Conmebol anunciou nesta quinta-feira que uma comissão disciplinar será a encarregada de estudar em janeiro os fatos ocorridos na partida de volta da final da Copa Sul-Americana, entre São Paulo e Tigre, no último dia 12, no estádio do Morumbi.
O secretário-geral da entidade, o argentino José Luis Meiszner, explicou que optou-se por levar a situação ao grupo que a partir de janeiro representará o “órgão disciplinar atual e permanente da Confederação Sul-Americana de Futebol”. Segundo ele, o Comitê Executivo perderá a jurisdição disciplinar em 30 de dezembro.
“O Comitê Executivo, ao elevar o órgão disciplinar e não tratar nenhum dos aspectos subsidiários do episódio, não parece dar como uma alternativa possível uma punição ao clube brasileiro”, acrescentou o dirigente, que garantiu que não há a possibilidade de o São Paulo ter seu título revogado.
A Comissão Disciplinar da Conmebol contará com dez membros, um representante por cada país membro da entidade.
Na partida de volta da final da Sul-Americana, o Tigre se recusou a jogar o segundo tempo porque seus jogadores teriam sido agredidos nos vestiários por seguranças do São Paulo, que ganhava por 2 a 0 e foi proclamado campeão.
